quinta-feira, 10 de julho de 2014

ANDAR OU CORRER


Existe de fato esta dúvida?
Será que existem pessoas que teriam aptidão física para correr e resolvem que andar é melhor? Com certeza a grande maioria das pessoas que fazem a caminhada como atividade física habitual são aquelas que se tentarem correr e manter a corrida continuamente, sem interrupção, serão obrigadas a interromper a atividade por  intolerância.
A caminhada é um exercício quase sem contraindicação e pode ser muito bem tolerada até por indivíduos de baixa aptidão física. Na medida em que o ritmo da caminhada pode ser facilmente graduado, existe uma ampla perspectiva de adequação a diferentes níveis de tolerância.
Por outro lado, o correr, mesmo em ritmo bem lento, já exige um nível de produção de energia que requer um mínimo de aptidão para poder ser mantido de forma contínua e ininterrupta. O correr tem um “charme” e dá um certo status ao praticante, quase um atestado de boa aptidão.
Costumamos dizer que o correr é a pós-graduação do andar. Quase todo mundo que não seja limitado por problemas ortopédicos, doenças com limitação funcional ou idade muito avançada pode se candidatar a esta “pós-graduação”.
Para os iniciantes em caminhada, existe sempre a perspectiva de fazer a transição para a corrida. Tudo depende de um planejamento adequado e principalmente de uma aderência ao programa. Qualquer evolução proposta deve começar gradualmente com progressiva estratégia de intercalar caminhada com corrida.
No início, os períodos de corrida devem ser curtos, nunca ultrapassando o limite da boa tolerância. Na medida em que os exercícios se tornem regulares, naturalmente, vai ocorrendo uma melhora à tolerância aos períodos de corrida, fruto da melhora do condicionamento físico, permitindo aumentar a duração do correr e diminuir os períodos de andar, até que a corrida possa ser contínua e ininterrupta dentro do limite da boa tolerância.

http://drturibio.com/2012/12/03/andar-ou-correr/

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