terça-feira, 29 de junho de 2021

 Minha história: Denise Bottmann

Biblioteca Mário de Andrade - canal do Youtube




Minha história: Denise Bottmann 02 de março de 2021 Começa hoje o ciclo “Minha história”, às 11h no Canal de YouTube da Mário. Estreamos com a participação de Denise Bottmann, uma das tradutoras mais experientes e talentosas do mercado editorial brasileiro. “Minha História” é uma série de vídeo-entrevistas com personalidades dos bastidores do livro e da leitura no Brasil. São 24 convidados entre editores, educadores, tradutores, produtores de conteúdo digital e livreiros que compartilham suas trajetórias com o ofício do livro em diversas frentes de atuação. Os depoimentos saem sempre às terças e quintas, às 11h, no canal de YouTube da Mário. Denise Bottmann atua como tradutora de inglês, francês e italiano nas áreas de ciências humanas, história da arte, teoria e história literária. Entre seus trabalhos recentes, estão “Minha história”, de Michelle Obama, e “Contra a interpretação”, de Susan Sontag. Esta gravação é parte da Ação Cultural da Biblioteca Mário de Andrade.

 

Pequeno glossário beauvoiriano

Pequeno glossário beauvoiriano
AddThis Sharing Buttons
Share to PinterestShare to Mais...
22
Segundo sexo, opressão, liberdade: conheça conceitos fundamentais na obra de Simone de Beauvoir (Foto: Reprodução)

 

 

Existência

 

Existir é o mesmo que viver singularmente em um mundo humano e socialmente organizado que oferece, por sua vez, condições mais ou menos favoráveis e particulares à vida. Implica em lançar-se nesse mundo e, nele, fazer-se presença enquanto sujeito: por meio da ação e da possibilidade de interferir no modo como as coisas e a vida nele se constituem, e em meio às resistências que estas oferecem. Entende-se que não há nada que anteceda a existência humana, nem um tipo de determinação ou destino prévios, sejam estes de caráter biológico (natureza humana) ou metafísico (sentido inumano). Em relação ao que se é, tudo se passa temporalmente em meio à existência e como existência de vidas singulares em constante debate com as condições (sociais, materiais, históricas, culturais), antepostas desde o momento em que começam (nascimento) até seu fim.

 

Ambiguidade

 

Para o existencialismo beauvoiriano, ambiguidade é o que surge no cerne da existência humana. Enquanto experiência vivida, a vida humana é fundamentalmente ambígua: vivemos para nos preparar para a morte, somos animais e racionais, uma animalidade dotada de pensamento reflexivo que nos permite ir além das condições oferecidas pela natureza sem, no entanto, nos libertar inteiramente dela; o mundo do qual temos consciência é o mesmo do qual fazemos parte, mas é também aquele que pode aniquilar nossa individualidade. Ser paradoxal é um privilégio do qual apenas o ser humano pode usufruir e que oferece condições, para este, de construção, para si, de um campo ético no qual o próprio sentido de humanidade pode também ser constituído (ou destituído), conforme escolhas e ações praticadas em meios aos demais indivíduos no mundo.

 

Liberdade

 

Nada há que determine previamente, ou seja, antes de existir, o que alguém será ou deixará de ser. O mesmo se passa em relação ao mundo. Se as coisas no mundo em que nos situamos são o que e como são, isto não significa que elas devam ser, nem também que terão de sê-lo sempre assim. A liberdade se constitui, pois, nesse campo de pura contingência como condição de possibilidade, inerente ao existir humano, de agir por determinação própria e de interferir na prática social e concretamente situada. Na medida em que é condição, a liberdade, em Beauvoir, não tem sentido absoluto. Será sempre em situação: em meio às realidades concretas que oferecem maiores ou menores obstáculos à ação e que podem, neste sentido, tanto intensificar quanto, ao contrário, vir a aniquilar, de fato, essa liberdade como prática libertadora.

 

Transcendência

 

 

Lançar-se no mundo objetivo é lançar-se numa direção. Nisto está o sentido existencialista da transcendência, na intencionalidade, puro direcionamento da consciência de um sujeito para fora de si que o leva a estar no mundo e, assim, fazer-se parte integrante dele. A transcendência tem seu papel na constituição, pelo existente, de sentido para sua existência, uma vez que esse projetar-se da consciência não se faz aleatoriamente, indiferentemente, mas na direção de coisas e feitos passíveis de serem valorados do ponto de vista ético. É, pois, o desejo que cria o desejável, não o inverso. Assim, ao mesmo tempo em que tomará parte na constituição de subjetividades autênticas, a transcendência estará implicada também na produção de valores da vida coletiva: o que o mundo é de fato e o que queremos que ele venha a ser, ou não.

 

Imanência

 

 

A imanência se caracteriza pelo movimento inverso à transcendência. Se, pela transcendência, a consciência se projeta no mundo para estar, agir e interferir nele, na imanência é o mundo que irá se impor à consciência e, em certo sentido, moldá-la. Em outros termos, será o mundo de fato (material, histórico, cultural) em sua implacável objetividade, ou, nos termos existencialistas, em toda a sua facticidade, que irá se introjetar na subjetividade do indivíduo. Sem poder colocar-se autenticamente no mundo, será o mundo, dado à sua revelia, factual, que irá se impor ao sujeito; sem ter condições de interferir nesse mundo, será sua facticidade que acabará impregnando de sentido (ou de falta de algum) a existência desse indivíduo.

 

Projeto

 

 

Em relação à existência de um indivíduo, o projeto, no sentido beauvoiriano, é um projeto ético, precisamente. Diz respeito à definição, pelo indivíduo, das condições de vida válida a seus próprios olhos. É a existência humana que faz surgir no mundo os valores a partir dos quais o indivíduo poderá julgar os empreendimentos nos quais se engajará. Sendo a ação pautada por esses valores, o direcionamento destas nunca poderá ser indiferente: diante de situações concretas, que direção parece a melhor? Agiremos neste ou naquele sentido, em razão deste ou daquele valor? Por exemplo, no sentido da liberdade, de uma ação libertadora, ou qual? O projeto ético não deixa de ser, assim, o plano integrador da existência, na medida em que os valores perpassam todas as dimensões da ação, quer se tenha consciência do engajamento nela ou não.

 

Situação

 

 

Para falar em existência precisamos mencionar os sujeitos e o mundo no qual esses sujeitos vivem, entendendo por mundo esse meio socialmente organizado, historicamente, materialmente, culturalmente etc. estabelecido. A situação é precisamente o que une esses dois polos – o indivíduo singular e o mundo socialmente organizado em que este e todos os demais habitam – e, ainda, as condições concretas dessa vida social, as quais se encontram para além do domínio ou do campo de escolha desses mesmos indivíduos. Em outros termos, mais do que um simples contexto ou cenário em meio o qual as ações humanas se realizam, a situação é justamente o ponto em que se vinculam liberdade do indivíduo e a facticidade do mundo no qual ele existe.

 

Opressão

 

 

A situação é o campo ou o lugar em que nos confrontamos, atentando às singularidades e experiências vividas caso a caso, com maiores ou menores potenciais de transformação voltados às realidades da vida coletiva e ao impacto destas na vida singular de cada indivíduo humano. As situações são múltiplas e diversas e se constituem nos mais diversos campos da experiência concreta – social, biológico, político, epistêmico, estético etc. Quanto mais o campo da facticidade invade o da liberdade individual e coletiva, mais ele se caracteriza como de opressão, que podem se dar na forma de sexismo, racismo, colonialismo, homofobia, transfobia e tantas outras mais. A opressão nunca é natural, apenas o ser humano pode ser inimigo do ser humano, “apenas ele pode tirar-lhe o sentido de seus atos, de sua vida”, nunca as coisas ou a natureza.

 

Segundo sexo

 

 

Factualmente, não existe simetria entre os gêneros. No plano concreto, a relação dos dois sexos não é como a de dois polos de eletricidade. O homem vive a um só tempo a realidade tanto do polo positivo quanto do neutro e é isto, no mais, que permite que “homem” designe tanto o indivíduo do gênero masculino como “ser humano”. A mulher surge neste contexto como polo negativo apenas, como limitação ou negação do que o homem é. Assim, se a mulher é o outro para o homem (o que ele não é), para a própria mulher, o outro não é o homem, mas ela mesma, já que tudo o que ela é o é em relação a ele, por diminuição ou negação. Está constituído, assim, o segundo sexo, a partir dessa alteridade sem reciprocidade. O sexo da mulher é segundo porque é sempre relativo – outro absoluto -, pois que constituído sempre em relação ao primeiro – eu absoluto -, que é o do homem.

 

Feminismo

 

Feminismo indica objetivamente uma direção na qual indivíduos agem e interferem no mundo, pautados por certos valores. Os valores do feminismo beauvoiriano são, destacadamente, a liberdade e a igualdade. Ser feminista diz respeito, assim, não à defesa ou afirmação de um gênero (o feminino) frente a outro (o masculino), mas a um posicionamento, em termos de ação e de produção de pensamento, voltado ao combate da opressão de gênero. Este se realiza no terreno social e coletivo como luta contra desigualdades, as quais, no mais, não podem ser identificadas num só campo da experiência. A opressão de gênero, para Beauvoir, nunca poderá ser pensada destacada das demais opressões, pois não há como ser livre de modo parcial: ou a liberdade é libertadora (de modos diferentes, mas para todas e todos) ou ela não é liberdade.

IZILDA JOHANSON é doutora em Filosofia pela USP e professora associada do departamento e do programa de pós-graduação em Filosofia da Universidade Federal de São Paulo.

 

https://revistacult.uol.com.br/home/pequeno-glossario-beauvoiriano/

terça-feira, 22 de junho de 2021

AS NOVAS DIRETRIZES DE HIPERTENSÃO ARTERIAL PARA QUEM PODERÁ VIVER 100 ANOS


Lúcia Helena Colunista do UOL

22/06/2021 08h38 

Todos nós provavelmente seremos hipertensos um dia. Até aquele sujeito que chega aos 60 anos se gabando por sempre ter tido uma pressão normal corre um belo risco — em torno de 90% — de vê-la ultrapassar os famosos 14 por 8 antes de apagar 80 velinhas, porque ela acaba subindo com o avançar da idade. Sinto dizer: não tem como fugir dessa escalada.... - Veja mais em https://www.uol.com.br/vivabem/colunas/lucia-helena/2021/06/22/as-novas-diretrizes-de-hipertensao-arterial-para-quem-podera-viver-100-anos.htm?cmpid=copiaecola

 Todos nós provavelmente seremos hipertensos um dia. Até aquele sujeito que chega aos 60 anos se gabando por sempre ter tido uma pressão normal corre um belo risco — em torno de 90% — de vê-la ultrapassar os famosos 14 por 8 antes de apagar 80 velinhas, porque ela acaba subindo com o avançar da idade. Sinto dizer: não tem como fugir dessa escalada.

 

Portanto, se tivéssemos juízo ficaríamos de olho nisso. Ainda mais sabendo que podemos viver muito bem até uns 100 anos. Isto é, se não deixarmos o sufoco nos vasos sanguíneos atrapalhar.

O recado vale para os mais jovens, claro, que deveriam prestar atenção em sua pressão arterial desde sempre. Mas também deve ser dado aos que já são oficialmente idosos, ou seja, a quem ultrapassou a barreira dos 65 anos, se está em um país desenvolvido, e a quem está acima dos 60 anos, se mora no Brasil ou em outro canto em desenvolvimento do planeta, segundo a definição de terceira idade da OMS (Organização Mundial da Saúde).

A grande novidade, porém, é reconhecer que tratar a hipertensão faz diferença até para os chamados muitos idosos. A maioria dos países classifica como "muito idosa" a pessoa com 80 anos ou mais, uma faixa etária em que muitos se conformavam com a pressão alta, achando ser coisa tão normal quanto, nessa altura do campeonato, ter cabelos brancos.

"A hipertensão nos idosos pode ser comum, mas nunca deveria ser encarada como algo normal", pontua o médico Roberto Dischinger Miranda, chefe do Serviço de Cardiologia da Disciplina de Geriatria da Escola Paulista de Medicina (Unifesp) e diretor científico do departamento de hipertensão da SBC (Sociedade Brasileira de Cardiologia).

Foi ele que coordenou, aliás, um capítulo exclusivo sobre idosos nas novíssimas diretrizes contra a hipertensão, criadas em conjunto pela SBC, pela SBH (Sociedade Brasileira de Hipertensão) e pela SBN (Sociedade Brasileira de Nefrologia). E existir um capítulo assim é um feito inédito, começa por aí.

"Os idosos conquistaram esse espaço porque hoje a Medicina sabe que, mesmo entre eles, conseguimos prevenir eventos cardiovasculares a partir de um ou de dois anos do início do tratamento da hipertensão", conta o doutor Miranda.

É claro que não é para ninguém protelar, porque quanto maior o tempo de tratamento, melhor — e não só para afastar males como infarto e AVC, mas para evitar problemas de cognição, já que as demências andam de mãos dadas com a pressão arterial nas alturas. Só que é aquela velha história: por outro lado, nunca é tarde para começar.

Diga como anda e eu direi que tipo de idoso você é

Em sua aula no 41º Congresso Virtual da SOCESP (Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo), Roberto Miranda explicou aos seus colegas que uma das principais mudanças nas diretrizes foi não criar meta de pressão arterial conforme a idade cronológica e, sim, conforme a capacidade funcional de cada paciente.

O cardiologista, depois, me deu o exemplo da velocidade de marcha. "Ela parece ser um detalhe tão simples, quase bobo, mas reflete uma condição mais complexa do que aparenta. E, portanto, só de ver o modo como o paciente anda, sem pensar em cognição nem mais nada, o médico já teria uma noção do tipo de idoso que está em seu consultório", garante.

Um trabalho americano, consagrado porque acompanhou muitos idosos por décadas, mostrou o seguinte: se você observar a velocidade com que caminha um indivíduo de seus 80 anos, poderá ter uma ideia de quantos anos de vida ele terá pela frente.

"Os homens que andaram pior, arrastando os pés, tinham uma sobrevida adicional média de quatro anos. Mas essa sobrevida era de até 14 para aqueles que andavam bem", conta o cardiologista.

Hoje, ao nascer, a expectativa de vida de um brasileiro é de 76,6 anos. Um erro frequente é olhar para esse número e pensar que quem já viveu mais do que isso está "no lucro", como dizem por aí. "Ora, essa média sempre leva em conta as mortes precoces, por violência, acidentes e doenças infecciosas", ensina o doutor Miranda.

Mas quem ultrapassa essa idade, vencendo o incrível desafio de sobreviver mais do que isso no Brasil, começa a ter quase a mesma expectativa de vida de pessoas de outros países. Depois de chegar aos 80 então...Onde quero chegar: nessa altura, biologicamente todo mundo é bem parecido e apresenta uma expectativa de vida semelhante ao receber seu título de muito idoso. "Seja em São Paulo ou em Londres", brinca o doutor.

Se a pessoa está bem — por exemplo, andando em passadas firme e ligeiras —, ela terá uns dez anos de vida adiante, por baixo. Até um pouco mais, no caso das mulheres. E, se completar 90, esse contrato com a expectativa vida será renovado, modo de dizer. Desde que, óbvio, a saúde continue bem.

Isso é importante para você entender por que os cardiologistas não estão dando mais moleza aos idosos. Muito menos se, observando uma série de parâmetros — e o da marcha é só um deles —, notam que a pessoa é, como se diz no jargão da Medicina, hígida, vendendo saúde.

Os idosos hígidos, agora, são considerados hipertensos se a pressão sistólica — aquela medida mais alta, que vem na frente — é igual ou maior do que 140. Para eles, a meta deve ser baixá-la para que fique entre 130 e 139.

No entanto, só se considera o tratamento anti-hipertensivo para o idoso frágil, menos ativo e com comorbidades, quando sua pressão sistólica é igual ou maior do que 160. E, no caso dele, o objetivo será estabilizá-la entre 140 e 149.

Outro antigo mito sobre a pressão dos idosos

Não é raro a gente encontrar hipertensos idosos com uma pressão de 181 por 82, por exemplo — ou 18 por 8, para simplificar. Acontece que a pressão diastólica, aquela do momento em que o coração relaxa e cuja medida é representada pelo segundo número, costuma aumentar só até os 50, 60 anos, no máximo. A partir dessa idade, ela começa a cair, ficando cada vez menor. Enquanto a pressão sistólica, aquela de quando o coração se contrai, ao contrário, tende a subir sem parar.

O importante, aqui, é evitar confusão. Muita gente se ilude que está tudo bem, se a segunda medida está baixinha. Aliás, ainda acredita que esse valor seria mais importante do que o da pressão diastólica. "Até porque durante muito tempo se achou isso mesmo e foi o que quem está idoso hoje sempre ouviu falar", diz o doutor Miranda. Saiba: não é verdade. Ambas importam.

A pressão diastólica bem menor só indica um enrijecimento dos vasos sanguíneos, que é um motivo para se cuidar. "Até com um aparelho comum, que não mede a rigidez dos vasos como os equipamentos eletrônicos, podemos deduzir que há rigidez só por essa diferença grande entre as duas medidas", ensina o doutor Miranda.

A precisão faz toda a diferença

O diagnóstico de uma doença deve ser preciso para qualquer um. No entanto, o idoso é bem mais sensível a erros. Por isso, a diretriz de hipertensão atual recomenda o uso, se possível, de equipamentos eletrônicos para avaliar a pressão.

Ela também reforça a necessidade de múltiplas medidas, especialmente fora do consultório. "Há inclusive aqueles que apresentam pressão normal quando se sentem seguros no médico. Mas, em casa, ela sobe", exemplifica o doutor.

O cardiologista pode pedir o MAPA, quando o aparelho fica no braço do paciente por 24 horas, disparando sozinho. Ou pode fazer a MRPA (monitorização residencial da pressão arterial). Aí, é quando o especialista mede a pressão do paciente antes de ele sair do consultório e, depois, empresta o mesmo equipamento, pedindo que ele próprio repita a medição em casa, em horários determinados.

"No idoso, isso ganha enorme importância pela questão da tolerabilidade. Se eu tratar a hipertensão sem ser necessário ou, em outro extremo, se eu deixar de tratá-la quando isso seria o certo, o idoso vai terá muito mais complicações do que um jovem adulto", avisa Roberto Miranda. "Se eu baixar um pouco além da conta a pressão de uma pessoa idosa, ela poderá ter até uma síncope e cair, por exemplo."

Esse risco, porém, não deve impedir ninguém de cuidar da hipertensão. O que deve existir é uma reavaliação periódica mais estreita, inclusive para se ajustar um detalhe ou outro. "No idoso frágil, às vezes diminuímos a intensidade do tratamento", conta Miranda. Existem, ainda, aqueles que deixam de se alimentar direito — o que também é fundamental — se diminuem demais o sal. Mas, feitos os ajustes, sempre valerá a pena tratar. Afinal, esse coração vivido, sem tanta pressão, ainda poderá bater por muito tempo.

 

https://www.uol.com.br/vivabem/colunas/lucia-helena/2021/06/22/as-novas-diretrizes-de-hipertensao-arterial-para-quem-podera-viver-100-anos.htm

Todos nós provavelmente seremos hipertensos um dia. Até aquele sujeito que chega aos 60 anos se gabando por sempre ter tido uma pressão normal corre um belo risco — em torno de 90% — de vê-la ultrapassar os famosos 14 por 8 antes de apagar 80 velinhas, porque ela acaba subindo com o avançar da idade. Sinto dizer: não tem como fugir dessa escalada.... - Veja mais em https://www.uol.com.br/vivabem/colunas/lucia-helena/2021/06/22/as-novas-diretrizes-de-hipertensao-arterial-para-quem-podera-viver-100-anos.htm?cmpid=copiaecola
Todos nós provavelmente seremos hipertensos um dia. Até aquele sujeito que chega aos 60 anos se gabando por sempre ter tido uma pressão normal corre um belo risco — em torno de 90% — de vê-la ultrapassar os famosos 14 por 8 antes de apagar 80 velinhas, porque ela acaba subindo com o avançar da idade. Sinto dizer: não tem como fugir dessa escalada.... - Veja mais em https://www.uol.com.br/vivabem/colunas/lucia-helena/2021/06/22/as-novas-diretrizes-de-hipertensao-arterial-para-quem-podera-viver-100-anos.htm?cmpid=copiaecola
As novas diretrizes de hipertensão arterial para quem poderá viver 100 anos ... - Veja mais em https://www.uol.com.br/vivabem/colunas/lucia-helena/2021/06/22/as-novas-diretrizes-de-hipertensao-arterial-para-quem-podera-viver-100-anos.htm?cmpid=copiaecola
As novas diretrizes de hipertensão arterial para quem poderá viver 100 anos ... - Veja mais em https://www.uol.com.br/vivabem/colunas/lucia-helena/2021/06/22/as-novas-diretrizes-de-hipertensao-arterial-para-quem-podera-viver-100-anos.htm?cmpid=copiaecola
As novas diretrizes de hipertensão arterial para quem poderá viver 100 anos... - Veja mais em https://www.uol.com.br/vivabem/colunas/lucia-helena/2021/06/22/as-novas-diretrizes-de-hipertensao-arterial-para-quem-podera-viver-100-anos.htm?cmpid=copiaecola

HALHACAS DE NATAL - Prato venezualano tradicional do natal

Obs. Vem das histórias da Monja Zentchu.


HALHACAS DE NATAL Receita Venezuelana Deliciosas Halhaca é um prato típico da época do Natal no início de dezembro, porque a maioria das famílias venezuelanas se reúnem para, em conjunto, preparar os ingredientes, cozinhar e montar as halhacas. Durante as reuniões e celebrações que ocorrem no último mês do ano e início do seguinte, e especialmente como um prato principal no jantar na véspera de Natal e Ano Novo acompanhado por pão de presunto, perna de porco, salada de galinha, ponche creme, vinho, bolo preto, doce de papaya, entre outros pratos e bebidas. è uma tradição muito linda desse lindo país. Ingredientes para a massa: 3 quilos de farinha de milho (PAN) caldo de galinha (feita a partir de cozinhar a galinha para o estufado) (eu usei 18 xícaras) a água necessária. (Eu usei 4 xícaras de água) sal 4 colheres de sopa 6 colheres de sopa de sementes achiote (urucum) 1/2 litro de óleo vegetal Preparando a massa: A massa é preparada vertendo a farinha de milhonuma bacia grande para poder amassar, e agregándo o sal e óleo copo de mistura 1 xícara de óleo aquecido quase fervente e adicione o colorau ou urucum (a cor) e deslige a cozinha e misture bem para que o achiote o urucúm soltar a sua cor, coamos para que o óleo fique limpo de sementes, adicione o óleo na farinha e amasse, adicione gradualmente caldo de galinha e vai amassar, em seguida, adicione água se necessário até obter uma massa macia, completamente maleável. Ingredientes para Adorno: 1 kg. pimentos entre vermelhos e verdes em juliana ½ kg. de bacon em tiras finas ½ kg. peito de frango cortado em tiras ½ kg. de cebola em rodelas 250 g. alcaparras 1/2 kg. azeitonas recheadas de pimento ½ kg. de passas. folhas de bananeira preparadas: Cortar quadrados as folhas de bananeira aproximadamente de 30x30cmt. e pedaços que sobraram para dar uma segunda capa protetora. Podemos também usar a folha para a camada externa de papel de alumínio. 1 rolo de pavio pode também usar fios de tricô e croché. Preparação halhaca: Organizar todas as guarnições numa mesa grande, as folhas são bem lavadas e secas com um pano , coloque a massa e o estufado perto ao seu alcance. Com as sementes de achiote (urucúm) que já tinha usado para tingir a massa volta a usar para tingir um pouco de óleo que será usado para pasar por cima das folhas antes de colocar a massa. Agarre num pedaço de folha e passe um pouco de óleo , coloque no centro uma bola de massa que preencha a mão e espalme com os dedos (até uma espessura de 1/2 cm), criando um círculo, em seguida, adicione uma colher grande de estufado e os ornamentos distribuídos harmoniosamente. Em seguida, dobre as 2 extremidades da folha logo as bordas da folha que são as extremidades laterais são então dobrados para dentro e, em seguida, envolvê-la com uma lâmina menor, em seguida, amarre-o com corda atravessando-a duas vezes em cada sentido. Quando você tem várias listas Hallacas introduza-os em uma panela grande de água fervente por 30 minutos, retire e escorra, deixe esfriar completamente antes de armazenar, congelar e pode muito bem durar muitos meses. Para aquecê-los se eles são congelados inseri-los em água fervente por 40 minutos, se não congelados inseri-los apenas 20 minutos, retire e escorra. Bom apetite e FELIZ NATAL! ------------------------------------------------------------------------------- Soundtrack: Sexta Básica Navideña 3 Interpreter: La Sexta Básica

 Ficou desalinhado, mas coloco o link também:  https://youtu.be/ivxSDYT0Erc




A Farinha Pan:


Farinha de Milho Branco para fazer Arepas, à venda em alguns mercados, hoje por R$ 23,00 nas Americanas, ventido por Agilexport.