quinta-feira, 7 de junho de 2018

QuietComfort 15 ear cushion kit 

 

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12 instituições que oferecem cursos gratuitos online
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Aprenda novas habilidades de maneira gratuita com as melhores universidades do Brasil e do mundo.

É sempre hora de aprender algo novo ou aprimorar-se profissionalmente. Melhor ainda se for sem custo. Em 2009, apenas 5,7% dos brasileiros entre 25 e 64 anos continuavam buscando melhorar o seu nível educacional, segundo a pesquisa: Síntese dos Indicadores Sociais. Oito anos depois, na mesma pesquisa começamos a ver um cenário mais promissor. Os dados de mobilidade educacional mostraram o impacto do processo de expansão educacional, com o nível de instrução dos filhos consideravelmente superior ao de seus pais (70%). Mas ainda com algumas barreiras de cor e gênero.
Há uma barreira intergeracional mais intensa para se alcançar o ensino superior entre pessoas negras ou pardas em relação às brancas e entre os homens em comparação às mulheres. Os números se tornam ainda mais expressivos em relação às mulheres com filhos. O IBGE mostrou que 90% das mulheres jovens com filhos deixam de estudar. Ou seja, apenas uma em cada dez brasileiras entre 15 e 29 anos com pelo menos um filho continua estudando. Os motivos podem ser muitos desde restrições financeiras, a falta de tempo e disponibilidade para cuidar das crianças.
Por isso, destacamos 10 instituições de renome que oferecem cursos de qualidade, de forma gratuita e remota a partir de seus portais. Os cursos vão desde a área de tecnologia, a negócios e comunicação. Geralmente, as únicas taxas  Confira:

knight Center for Journalism in the Americas

Ensino a distância, treinamentos e uma biblioteca virtual. Tudo isso em um formato trilíngue com professores em inglês, português e espanhol, que já treinaram mais de 80.000 profissionais de todo o mundo. Esse é o Centro Knight para o Jornalismo nas Américas da Universidade do Texas em Austin.
Um programa de extensão e capacitação profissional para jornalistas na América Latina e no Caribe. Super atual, o Knight Center é referência em cursos de inovação na área de Comunicação, como visualização de dados e infografia, storytelling, raspagem de dados, checagem e vídeos. A fundação sem fins lucrativos tem o objetivo de elevar os níveis da profissão no continente e contribuir com a liberdade de imprensa. Incrível né?! Confira as turmas disponíveis no site da instituição!

Universidade de São Paulo (USP)

A Universidade de São Paulo (USP), uma das principais do País, utiliza algumas plataformas como o Sistema Apolo, a Veduca e a Coursera para disponibilizar cursos gratuitos em todas as áreas. A oferta vai desde disciplinas mais tradicionais, como história, direito, economia, geografia, política, filosofia e ciência política a propostas inovadoras para o mercado de trabalho em parceria com outras instituições. Como criação de startups, planejamento de projetosmarketing digital, econometria e design de interface. Em geral, para prestar a avaliação e receber o certificado o custo é de apenas R$49. Encontre o que mais tem a ver com você!

Sesi e Senai

O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e o Serviço Social da Indústria (Sesi) têm disponível uma série de cursos totalmente gratuitos na plataforma de cursos EaD. As atividades são excelentes para quem deseja impulsionar a carreira e carimbar mais conhecimentos no currículo. Há Lógica de programação, Indústria moveleira: máquinas , EPIs e EPCs, Redação administrativa e Segurança do trabalho.

Stanford

A conceituada universidade de Stanford tem uma plataforma inteira com cursos gratuitos para alunos do mundo inteiro. Os cursos são em inglês e fazem parte da escola de negócios, engenharia, ciências humanas, direito, medicina, educação e saúde.

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

No site Unesp aberta você encontra cursos nas áreas de exatas, humanas e biológicas. Além de e-books gratuitos Os cursos são livres, mas não há certificação. Dá para aprender desde Ligações Químicas a Cartografia.

Harvard

Você não precisa ir até os Estados Unidos para fazer um curso na Universidade de Harvard. É possível começar agora mesmo em um dos 151 cursos online de Harvard, uma das melhores universidades do mundo, e de graça! Os temas vão desde arte e design, Ciência da Computação, Ciência de Dados, Ciências Humanas, Educação e Desenvolvimento Organizacional, Economia e Finanças, Engenharia e Gestão e Negócios. A versão gratuita não emite certificado – que deve ser pago em dólar – mas ainda sim você fica com o conhecimento que é o mais importante. Acesse o site da universidade e inscreva-se para começar! :)

Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)

No site e-Unicamp dá para encontrar conteúdos digitais gratuitos oferecidos pela universidade. Os vídeos de aulas abordam temas como Língua Portuguesa, Educação Física, História e vários outros. São 36 no total. Além do site próprio, para quem curte as áreas de matemática, física e clima, no Veduca a Unicamp oferece cursos de Cálculo I e III , Física Geral I e II; e Mudança Climática Global.

Universidade de Brasília (UnB)

A UnB decidiu disponibilizar um curso de Bionergética, no Veduca, já que são poucos os cursos online da área de Ciências Biológicas. A UnB é a primeira universidade federal a oferecer um programa do gênero no Brasil, em format deMooc (sigla em inglês para curso aberto, online e em massa).

Escola do Trabalhador

A Escola do Trabalhador, no Distrito Federal, oferece 21 cursos profissionalizantes online com certificado eletrônico emitido pela Universidade de Brasília (UnB). Todos eles são gratuitos, com total de 40 horas e podem ser feitos pelo celular. Entre as áreas de interesse estão Produção industrial, Meio ambiente, Segurança, Gestão e negócios e Produção cultural.

Universidade Federal Fluminense (UFF)

A UFF tem o Portal de videoaulas com áreas bem diversas, da Administração à Segurança Pública. Dá para assistir aulas de Física e até de Medicina.

Fundação Getúlio Vargas (FGV)

Para quem gosta de Economia e Administração, a FGV oferece cursos online sem custos. Mas também há conteúdos em outras áreas, como Educação e História, todos de curta duração (até 40 horas).

Conhece mais algum curso que gostaria de incluir na lista? Comente e divida com a gente!

Natália Figueiredo

Natália Figueiredo

Jornalista Multimídia em Estante Virtual
Natalia Figueiredo fez da escrita sua profissão. Começou a carreira no jornalismo impresso do Rio, é responsável pelo Estante Blog e mantém o blog de viagens Nat no Mundo.
 
http://blog.estantevirtual.com.br/2018/05/07/12-instituicoes-que-oferecem-cursos-gratuitos-online/

Kroton Educacional: ‘Em termos de educação pública nunca experimentamos um inimigo com uma força social tão concentrada como esse’

A Kroton Educacional, maior empresa de educação do mundo, vai se tornar ainda maior. Na última terça-feira (24) saiu o anúncio de que a companhia assumiu o controle da Somos Educação – dona do sistema de ensino Anglo e de editoras como a Ática e Scipione, grandes produtoras de material didático. A compra, no valor de R$ 4,6 bilhões, ainda está sujeita à aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que regula a concorrência. É a segunda aquisição da Kroton – que controla grande parte do mercado privado de educação superior no país, com 877 mil matrículas em um universo de 6 milhões de vagas – na educação básica em menos de um mês.
A Kroton já havia anunciado em abril a compra do colégio Leonardo da Vinci, no Espírito Santo. Segundo a empresa, com a aquisição da Somos, a fatia de sua receita que vem do ensino básico deve aumentar de 3% para 28%, consolidando uma guinada em direção à educação básica.
Allan Kenji, doutorando do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) que estuda a atuação dos grupos empresariais na educação e sua vinculação com o capital financeiro, explica os fatores que determinaram essa mudança de prioridade da Kroton e fala sobre como esse movimento está relacionado às alterações na educação básica no Brasil, com a reforma do ensino médio e a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e também com o processo de financeirização do capital na educação.
Allan Kenji concedeu entrevista à André Antunes do portal EPSJV/Fiocruz, 27-04-2018.

Eis a entrevista.

O que a compra da Somos Educação pela Kroton representa no sentido da ampliação do interesse das grandes empresas de educação, hoje predominantes na educação superior, na educação básica?
Na minha pesquisa tenho mapeado os grupos que têm capital aberto e identificado o comportamento dos fundos de investimento, e também as fusões e aquisições que aconteceram no setor da educação. Em 2007 todos os grupos educacionais começaram a abrir ações na Bolsa de Valores e a captação se intensifica muito. O período que vai de 2008 a 2013 é o ápice desse processo. É quando acontece o grosso das aquisições na educação superior, até a Kroton assumir sua forma atual com 126 instituições de educação superior que, juntas, oferecem algo em torno de 870 mil matrículas. Isso sem contar as instituições de educação básica. A partir de 2013 a gente viu esse movimento diminuindo. Isso tem a ver um pouco com a crise claro, mas também com o limite das barreiras competitivas entre os próprios grupos.
Quando a gente pega os 10 maiores grupos da educação superior hoje, eles têm juntos mais de 40% de todas as matrículas. E esse grau de concentração começa a esbarrar em certos limites. O impedimento da fusão entre Kroton e Estácio em junho de 2017 pelo Cade [Conselho Administrativo de Defesa Econômica] direcionou a Kroton para a educação básica. Tanto é que o principal executivo da empresa, Rodrigo Gallindo, admitiu no contexto da recusa do Cade que, de fato, a educação superior no Brasil estava saturada, e a Kroton deveria se voltar para a compra de empresas da educação básica.
Por outro lado, é um cenário de redução do fundo público. O Estado encontra limites para transferir recursos do fundo público para o capital. Tanto é que o Fies [Fundo de Financiamento Estudantil] teve que ser reestruturado novamente.
Como essas mudanças no Fies impactam essa dinâmica de mercado?
Em 2017 já tinha sido totalmente reformulado e em 2018 passou por mais mudanças para torná-lo mais restritivo. A inadimplência do Fies é bastante elevada, e aí o governo começou a restringir a porcentagem de novos contratos que as empresas poderiam fazer. Isso começou no governo Dilma, com o aumento da taxa de juros do Fies. No período de maior crescimento do Fies, entre 2011 e 2014, a taxa de juros chegou a 3,4%, que é praticamente juros negativos, já que a inflação era muito superior. O ápice foi em 2014, com 731 mil novos contratos. De 2014 para o ano seguinte já cai pela metade - 315 mil contratos - porque a taxa de juros vai para 6,5%. Então por um lado a taxa de juros do Fies subiu e, por outro lado, o governo começou a restringir as possibilidades de adesão, tanto dos estudantes quanto das instituições de educação superior, para manter a taxa de novos contratos mais baixa. Isso significa um endividamento brutal da juventude. Inclusive uma das políticas do governo Temer que é talvez das mais dramáticas é a proposição de vinculação do desconto em folha para o pagamento do Fies. Antes havia um período de carência, que permitia que, em tese, o estudante entrasse no mercado de trabalho para, depois, começar a pagar o empréstimo. O governo Temer reduziu para zero: se formou, começa a pagar. E até 30% do salário poderia ser automaticamente retido. Agora em 2018 isso entrou em vigor - e é dramático.
O que essa compra significa para a Kroton e sua inserção nesse mercado?
Hoje, na Bolsa de Valores, têm seis grupos que prestam serviços educacionais, pelo menos. Quatro deles são de educação superior: Kroton, Ser Educacional, Ânima e Estácio de Sá. Dois são exclusivamente sistemas de ensino e editoras, que é Bahema e o Somos. O que a Kroton fez foi adquirir todas essas ações da Somos, que é a majoritária da Tarpon, que é um fundo de investimento, o mesmo que controla a BR Foods.
A Kroton já era gigante. Ela tem o dobro do tamanho de qualquer outro grupo. Em termos de ativos financeiros, a Kroton é o maior grupo educacional do mundo. Na educação superior são 877 mil matrículas, mas esse dado é de 2016. Praticamente o dobro da Estácio de Sá, por exemplo, que tem 436,3 mil. A terceira é a Unip, que tem 403 mil matrículas, num universo de 6 milhões de matrículas no setor privado.
O que esperar da Kroton na educação básica?
A Kroton sempre atuou na educação básica. Ela é o antigo grupo Pitágoras, fundado em 1966. O que a gente está vendo agora é uma mudança de estratégia da Kroton. A minha hipótese, pelo que eu tenho visto dos relatórios para os acionistas, é de assumir o chamado mercado premium, que são as escolas de renome cujo público-alvo são as frações mais altas da classe trabalhadora ou a burguesia com mensalidades de R$ 2 a 3 mil por mês, e controlar o mercado de editoras e sistemas de ensino.
Na educação básica a forma de operação dessas instituições vai ser muito diferente do que foi na educação superior, onde esses grupos controladores procuraram ofertar diretamente as matrículas. Vamos olhar para a Somos Educação, o grosso dela são editoras: Ática, Scipione, Saraiva, Atual, Saraiva Universitária, Saraiva Jurídica. E o grosso do Somos é o mercado editorial. E ele não é o único que a Kroton tem pensado em comprar. O grupo Santillana, por exemplo, que ela está negociando nesse momento, também envolve operações com editoras. São editoras e sistemas de ensino.
Quando a gente olha para a educação superior, 75% das matrículas são privadas. Na educação básica, dos 44 milhões de estudantes, 82% estão nas instituições públicas. A minha hipótese é a de que esses grupos controladores vão adquirir os sistemas de editoras e os sistemas de ensino, porque o foco deles é o fundo público, seu mercado são as escolas de educação básica públicas.
A editora Ática e a Scipione são duas gigantes de material escolar. O maior mercado comprador de material didático são as escolas públicas. Mas ele também tem o Ph, o Sigma, que são sistemas de ensino. São todos sistemas de ensino que vendem a preparação das aulas, os conteúdos, o planejamento, o currículo. Atualmente já há entrada [desses produtos] nas escolas públicas. O Instituto Ayrton Senna trabalha muito com isso, principalmente no Rio de Janeiro tem muita discussão sobre os sistemas de ensino, que aparece nas discussões de sistemas apostilados.
Há chance de que a fusão seja vetada pelo Cade, como a compra da Estácio pela Kroton?
Não, porque no caso da educação básica as escolas ainda são muito descentralizadas, são instituições ainda tipicamente familiares, relativamente pequenas. A Kroton não vai passar ainda a ser um grupo com uma presença gigante na educação básica, até por essa escolha de ir para as escolas premium, mas o estratégico mesmo eu penso que são as editoras. Porque eu acho que deve ser adotado esse modelo mais próximo das escolas charter dos Estados Unidos, em que a estrutura e o financiamento continuam públicos, mas a administração da escola, o sistema de ensino e os materiais utilizados são privados. E a participação do Estado é transferir diretamente recursos para o capital.
Quais devem ser as repercussões da entrada desse grande capital para a educação básica?
Isso certamente muda o sentido estratégico da educação básica. Nesse sentido acho que se coaduna muito com a reforma do ensino médio e a BNCC. Quando a gente olha o que o capital tem demandado da escola fica claro como esses projetos estão articulados, embora pareçam isolados. A Confederação Nacional da Indústria [CNI] em 2010 lançou um documento dizendo o que ela queria da formação da força de trabalho no Brasil: que os estudantes soubessem ler e escrever, que fizessem as quatro operações matemáticas básicas e que compreendessem a lógica formal simples, ou seja, entendessem que uma coisa tem uma causa e um efeito. E que isto deveria ser o centro de todos os projetos de reforma que deveriam ser encadeados pelo governo a partir dali.
A reforma do ensino médio era uma demanda estratégica para esses grupos controladores da educação superior. A preocupação deles durante toda a década foi o travamento de matrículas de desistentes no ensino médio. Porque se você não consegue habilitar os estudantes no ensino médio, eles não têm diploma para continuar a educação no âmbito superior. Então era um fluxo de mercado para eles. E eles demandavam que o ensino médio aprovasse de forma automática, que fosse flexibilizado, que fosse destituído de um sentido próprio e servisse mesmo como um meio de trânsito entre o fundamental e a compra de vagas nas instituições superiores privadas.
A BNCC vem completar e, de fato, instituir que a dimensão do conhecimento já não é mais um requisito escolar. Daí, se entende a substituição do conhecimento pelas competências, o que talvez seja um dos traços mais duros da BNCC. Minha hipótese é que ela flexibiliza o suficiente para que se consiga ofertar para diferentes escolas e para diferentes frações de classe diferentes tipos educativos. Você pode ter essa escola premium para formar as frações que vão dirigir empresas e negócios, e ter para diferentes tipos de escola pública um direcionamento das habilidades das competências. Para nós, isso significa a possibilidade de eles ofertarem diferentes tipos de sistemas de ensino, conteúdos e materiais didáticos para diferentes frações de classe.
Como os fundos de investimento têm participado desse processo e quais os efeitos da ampliação da participação desses fundos na educação brasileira como um todo?
Na Kroton temos alguns fundos de investimento que chamam mais atenção: o JP Morgan, Invesco, Coronation, Capital World e o Black Rock. Agora, esses são só alguns. A Kroton sozinha tem 1.758 investidores institucionais hoje. Um investidor institucional é um fundo de investimento, um fundo de pensão, uma seguradora, um banco que compra e vende na Bolsa de Valores os ativos da companhia. Só um desses fundos, o Black Rock, tem ativos da Kroton, é um dos maiores investidores dela, mas também tem ativos em 308 empresas ao redor do mundo. Então você tem situações como essa da Tarpon, que era dona da Somos, mas também é dona de uma parcela da BR Foods. Então quando a gente olha hoje para o ensino superior e olha para a estrutura dos fundos já não dá mais para pensar a educação de maneira isolada porque ela é um negócio entre outros tantos.
E porque esse dado é importante?
Porque em termos de educação pública eu penso que nunca experimentamos um inimigo com uma força social tão concentrada como esse. Uma coisa era a gente enfrentar donos de instituição privadas associados por meio de suas entidades federativas brigando contra a educação pública. Outra coisa é você pegar uma instituição que domina 300 multinacionais. E que tem a capacidade de determinar o ritmo da economia. Ainda por cima, o que eu tenho identificado na minha pesquisa, é que esses fundos sequer são donos de só uma instituição. O [fundo de investimento] Oppenheimer era dono ao mesmo tempo da Estácio e da Kroton. O Black Rock era dono da Estácio, da Laureate e da Kroton.
O que a gente está vendo é que a educação é secundária em relação à valorização do próprio fundo. Se é educação ou se você está vendendo cerveja, tanto faz, porque o serviço em si não é sequer de conhecimento dos gestores dos fundos. Não interessa para eles qual é o serviço que está sendo ofertado. E, no entanto, são forças sociais concentradas com tamanha inserção em outros setores da economia brasileira que têm a capacidade de impor as políticas no âmbito do Estado. É o que a gente chama de se fazer Estado. Por isso eles podem fazer as próprias leis, alterar as regulações.
Como o Estado vem operando para favorecer a formação dos grandes grupos?
Há mudanças ao longo de todo o período desde o governo Itamar Franco até hoje na educação superior que vai tornando-a mais flexível no sentido do que se compreende como universidade, a pesquisa vai se distanciando do ensino. Isso quer dizer que a universidade vai deixando de ser o modelo predominante. Quando a gente olha os dados da educação superior, o grosso dela está baseado nas faculdades e centros de ensino. A ideia de universidade é algo conservado em algumas universidades públicas estaduais e federais. Quando a gente olha o que está sendo produzido em termos de pesquisa hoje no Brasil e o que está sendo ofertado em termos de ensino a gente vê que são dois movimentos casados. Mas isso só pode ser feito porque esses capitais tiveram capacidade de, no âmbito do Estado, se fazer Estado. Ou seja: definir as leis de operação de mercado, do que é possível o que não é.
Além das alterações na forma de Estado e na própria legislação, a LDB principalmente, tem outras alterações no mercado financeiro que são imprescindíveis para o tipo de acumulação que foi feita por grupos controladores. Esses grupos, por exemplo, são isentos de impostos sobre renda porque conseguiram alterações na legislação de fundos com as leis de inovação tecnológica. Hoje, no Brasil, estão isentas as operações que são consideradas investimentos em ciência e tecnologia. Todos esses investimentos 'grossos' de fundos na educação superior privada são isentos de tributação sobre renda. Quer dizer, essa mudança na legislação foi imprescindível e quem articulou isso foram os próprios grupos, junto ao governo.
Isso se deu principalmente no governo Lula. Talvez essa seja a lição mais dura para nós. No governo Lula, esses capitais fizeram a própria legislação através da Andima [Associação Nacional das Instituições do Mercado Financeiro], e eles próprios emitiram a documentação sobre a regulação da operação dos fundos.
Isso tem a ver com o projeto desenvolvimentista, das campeãs nacionais?
Exatamente. Quem articulou esse movimento de financeirização como chamamos foi a construção civil, o agronegócio. E todos os setores experimentaram isso no ciclo de crescimento do governo Lula. Entre meados de 2006 até 2011 tem um ciclo de crescimento que permitiu que uma quantidade gigantesca de capitais se acumulasse na forma monetária. E esses capitais foram encontrando formas de se investir. Agora, os fundos de investimento hoje no Brasil são predominantemente estrangeiros. Quer dizer, é capital estrangeiro que vem no Brasil participar da acumulação capitalista, sai daqui sem nenhuma tributação sobre renda, e ainda recebe outros tipos de isenção ou benefícios tributários ofertando matrículas, como no caso do Prouni e do Fies.
Além do Prouni e do Fies, o mais chamativo programa atende pelo nome de Proies [Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento das Instituições de Ensino Superior]. Ele permite a uma instituição converter até 90% de suas dívidas em emissões de títulos do Tesouro. Ou seja, emitir dívida pública. Desde que elas convertam isso em matrículas no ProUni. Os autores que analisam o ProUni têm identificado que são as matrículas de pior qualidade. As universidades têm autonomia para definir quais são as vagas que elas ofertam pelo Prouni, então a gente imagina que um estudante está cursando medicina, engenharia... Não é assim. São cursos sequenciais, de curta duração, de dois a três anos, normalmente de habilitação tecnológica. Parte dessas matrículas é feita a distância, com material muito fragmentário.
Como movimento de avanço do capital financeirizado hoje expresso na expansão da Kroton sobre a educação básica se articula com as formulações de organizações multilaterais, como a OCDE e Banco Mundial, que recentemente lançou um relatório com recomendações para a educação e para a saúde?
O Banco Mundial, por exemplo, é composto por vários braços. Um desses é o que a gente chama de IFC [Corporação Financeira Internacional], que funciona oferecendo crédito. Ele foi primordial para a expansão da educação superior nesses moldes no Brasil. Só nesses grupos, ele fez cinco operações estratégicas: três para a Estácio, uma para o grupo Laureate e uma para o grupo Ser Educacional, envolvendo valores de até US$ 150 milhões. Tudo para poder aumentar o grau de concentração a partir da compra e venda de instituições. Não é só fornecendo o aparato ideológico e que fundamenta esses projetos sobre a gestão pública, sobre a reforma do Estado, como a gente vê nesse documento ‘Um Ajuste Justo’ que o Banco Mundial lançou pra apoiar o ajuste fiscal. Além disso, há o braço financeiro dessas organizações multilaterais atuando. E não é à toa, mais de 90% desses fundos de investimento são de capitais estrangeiros e são os fundos que participaram da crise econômica nos Estados Unidos em 2008. O interesse dessas instituições multilaterais está casado com o fato de que se trata de capitais internacionais se valorizando no Brasil. O mesmo processo que tem acontecido com portos, aeroportos, estaleiros.
Isso tem consequências para a educação como um todo...
O que a gente tem visto é um aprofundamento do lugar do Brasil na divisão internacional do trabalho. Eles conseguem pegar a gente por um lado pela oferta desse ensino, nesses moldes, uma educação fragmentária, rarefeita, em que a dimensão do conhecimento já não faz mais parte de nenhum processo de escolarização, é substituído por outras concepções, como competências, habilidades socioemocionais; e por outro lado nos pegam pela produção científica. A Capes contratou uma subsidiária da Pearson, a maior editora científica do mundo, dona da Wizard, dona de várias instituições, para fazer um levantamento da situação da pesquisa hoje no Brasil. E eles identificaram que nenhuma pesquisa é produzida nessas instituições privadas. O grosso da pesquisa hoje no Brasil acontece em instituições públicas. E das 20 maiores companhias com interesse na produção científica brasileira, só uma é brasileira, que é a Petrobras. Tirando a Petrobras, 15 instituições são farmacêuticas ou bioquímicas. O que demonstra como o lugar do Brasil hoje na ciência mundial é o de pegar a nossa fauna e a nossa flora, catalogá-las, e enviar para os centros de pesquisa internacionais utilizem esses conhecimentos para produção de medicamentos. Que nós compramos de volta pelo SUS. Então a gente tem a Bayer, a Novartis, a Pfizer, a Roche, Johnson & Johnson. Por um lado acho que a gente tem visto um ajuste da produção das universidades públicas que produzem pesquisa, se readequando para as parcerias público-privadas, para uma relação cada vez mais estreita com esse tipo de produção científica e tecnológica e, por outro lado, um braço articulado com o ensino que é a formação para a juventude que é essa no modelo que a gente tem visto nesses grandes grupos.
E agora se voltando para a formação básica.
Exatamente. Os dois ajustam a formação da força de trabalho com o tipo de lugar que a gente tem na produção científica mundial. É o desenvolvimento do subdesenvolvimento. Chega a casos grotescos: o braço de agrotóxicos da Bayer é um dos mais relacionados com as universidades brasileiras, e o outro é o braço que vende quimioterápicos. Eles envenenam e depois vendem o quimioterápico. Não seria possível isso sem SUS, sem educação básica pública. Por isso que essas formas de articulação entre o fundo público e os interesses desses grandes capitais é fundamental.
Mas o eixo é a questão da dependência. A nossa tendência seria pensar que eles estão destruindo a educação. Não estão. Estão adequando a educação ao tipo de lugar que foi determinado para o Brasil no mundo. O que a CNI está demandando em termos educacionais hoje pra formação da força de trabalho? Saber ler e escrever e saber que se eu solto um objeto ele cai no chão. O tipo de educação básica que eles estão dispostos a ofertar, seja na educação básica ou superior, e na infantil também, é perfeitamente alinhada a um projeto de país subordinado. Quando a gente olha a questão da dependência a gente vê que não são erros, não são pontos fora da curva; é um eixo articulador que ao longo desses governos foi se aprofundando e, agora sob o governo Temer, ganhou muito mais intensidade.



http://www.ihu.unisinos.br/78-noticias/578444-kroton-educacional-em-termos-de-educacao-publica-nunca-experimentamos-um-inimigo-com-uma-forca-social-tao-concentrada-como-esse

 

Reforma completa de cozinha

 

Pequenas mudanças, grandes resultados.
Assim foi o projeto de reforma deste apto. Cuidadosamente definido os acabamentos, com remoção de poucas paredes, conseguimos um resultado surpreendente, harmonioso e aconchegante.
Restultado: Cliente Mega Satisfeito!

Como instalar e usar o Anki – Tutorial completo



Olá pessoal, neste artigo vou explicar passo a passo como instalar e usar o Anki, tanto para PC como para Android, e também como fazer o melhor uso do programa para estudar idiomas.
Primeiro vou explicar por que usar o Anki e como ele pode te ajudar no seu aprendizado.
Já pensou se você pudesse lembrar de tudo que aprende durante os seus estudos, todas as expressões e palavras novas em inglês? Bom, a verdade é que apesar de o nosso cérebro ser incrível, temos algumas falhas, porém podemos resolver isso. Quando aprendemos algo novo, se não colocarmos isso em prática, ou não voltarmos a ter contato com o que acabamos de aprender, a tendência é que venhamos a esquecer essa informação. Isso é simples de se entender: o cérebro entende que se algo não é importante para nós, logo, pode ser colocado em segundo plano. Veja abaixo a Curva do esquecimento, para ter uma ideia de como nos lembramos do que aprendemos.
curva-do-esquecimento
Se você não entendeu o gráfico, resumindo em poucas palavras, quanto mais tempo se passa a partir do momento que você aprendeu algo, mais chances você tem de esquecer aquilo. A melhor maneira de evitar que isso aconteça é revisando ou “treinando” o que você aprendeu, sempre com intervalos de alguns dias entre uma revisão e outra. É aí que entra o Anki, que é um programa de computador que vai lhe ajudar a revisar/treinar tudo aquilo que você estuda. Primeiramente, vamos aprender passo a passo como você pode baixar e instalar o Anki.
Como baixar e instalar o Anki
1 – Primeiro vá até o site do anki para fazer o download do instalador neste link: http://ankisrs.net/
2 – Ao abrir o site, na página inicial você verá o botão “Download” clique nele.
anki-01
3 – Após clicar, você será redirecionando para a página abaixo, escolha então o seu sistema operacional, no meu caso é o Windows, e clique então em “Download Anki for Windows”.
Anki - 02
Após baixar o programa, vá até a pasta para onde ele foi baixado (por padrão será a pasta Downloads, mas pode variar dependendo de cada computador). Execute o instalador, e siga os passos abaixo.
1- Quando você executar o instalador, a janela abaixo aparecerá, apenas clique “Install”.
instal-01
2 – O progresso da instalação iniciará, aguarde o término.
instal-02
 3 – Quando terminar o processo, clique “Close”.
instal-03
4 – Pronto, o Anki já foi instalado.
Okay, agora que o Anki foi instalado, vamos entender o conceito do estudo…
Como estudar usando o Anki
O Anki é um programa SRS (Spaced Repetition System), ou seja, um sistema de repetição espaçada. Para usar isso ao seu favor, você precisará alimentar o Anki com conteúdo, no nosso caso, inglês.
Imagine que você está navegando no Facebook, ou lendo um dos posts aqui do blog, ou seja lá o que for em inglês, uma expressão, uma gíria, uma frase pronta, algo que você ainda não conhece. Normalmente você anotaria isso em um caderno ou algo do tipo. Porém se você simplesmente anotar e deixar pra lá, provavelmente vai esquecer. Porém agora você pode copiar essa frase e o seu significado, e colocar tudo isso no Anki, que, assim como o próprio nome do sistema já diz (sistema de repetição espaçada), de tempos em tempos, em períodos calculados pelo programa ele irá repetir (mostrar) essa frase para você.
Esse cálculo que ele faz se baseia na classificação que você dá para a frase estudada. Assim, quando estiver prestes a esquecer uma determinada frase, você verá novamente aquela frase. A repetição das frases que você coletar fará com que você as aprenda de uma vez por todas, e o mais importante, todos os dias você estará tendo contato com o idioma. Vou te dar um exemplo prático.
Usando o Anki na prática…
Quando você abrir o Anki pela primeira vez, essa será a sua tela. Antes de tudo vamos criar uma conta, desse modo você terá sempre o seus Baralhos (decks) e os seus Cards (cartões) salvos no servidor do programa, e futuramente também poderá baixar o aplicativo para o seu Smartphone, fazer a sincronização e manter seu progresso também através do Smartphone. Para isso, clique no botão circulado de vermelho na imagem abaixo.
 Após clicar, um campo para login e senha aparecerá. Como você ainda não tem conta, clique em “registre-se” (sublinhado de azul).
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Depois, você será redirecionado ao site do Anki, onde a tela abaixo aparecerá. Clique em “Sign Up”, onde está circulado de vermelho.
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Agora, coloque o seu e-mail no campo “Your Email” e coloque uma senha de sua preferência no campo “New Password”. Depois clique no botão verde “Sign Up”.
turorial-04
Depois isso, basta confirmar o e-mail e a senha.
tutorial-05
Pronto, conta criada. Pode fechar o navegador e voltar para o Anki. Novamente na tela de login, coloque o e-mail que você usou para criar a conta no campo “Usuário AnkiWeb” e a senha no campo correspondente. Clique “OK” e pronto, agora você está conectado com sua conta, e toda vez que terminar de estudar e clicar em fechar, o Anki vai sincronizar automaticamente o seu progresso com o servidor, o que permitirá usar/estudar o Anki a partir de qualquer lugar que tenha Internet, via Smartphone (através de aplicativos) e, principalmente, evitará que você perca seus decks/cards caso seu PC exploda, pegue fogo, etc.
tutorial-02
Vamos agora criar um baralho (deck), onde você vai colocar as suas frases. Para isso, clique em Criar Baralho, e depois coloque o nome desejado, eu coloquei nesse exemplo “Frases Coletadas na Net”, você pode colocar o que você quiser.
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Depois de criado o baralho, basta clicar em cima do nome dele na tela inicial e depois em “Adicionar” para adicionar uma frase nova.
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É agora que você começará de fato a usar o Anki na prática! Vamos supor que você esteja navegando na Internet e encontre uma palavra, expressão, ou estrutura que não conheça, como por exemplo “Give Back”. Agora o que você deve fazer é copiar a frase em que a estrutura está, e não somente a palavra solta. Por exemplo: “Give Back” no meu exemplo estava dentro desta frase: “Do not forget to give back your doorkey when you leave the hotel”. Agora, como eu já ensinei, acesse o seu baralho, clique em Adicionar, e copie a frase em inglês no campo “Frente” e a tradução dessa frases (ou uma explicação do que você não sabe) no campo “Verso”.
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Pronto, é isso. Faça isso com toda palavra, expressão ou estrutura que achar que você ainda não conhece. Mas lembre-se, sempre insira frasesjamais palavras soltas. Frases tem contexto, são inglês “de verdade”. Ao aprender uma frase, você aprender o que não sabe, revisa o que já sabe, e “de bônus”, aprende a gramática da frase de forma natural (sem estudar a gramática). Se você quiser, também pode usar as ferramentas de edição acima do campo “Frente” para sublinhar, negritar ou mudar a cor da parte/palavra/expressão que não sabe na frase.
Depois de ter adicionado várias frases, vamos ver agora como estudá-las.
Volte a tela principal do Anki, você vai ver que depois que você adicionou os Cards (Cartões), a quantidade dos cartões que você tem que estudar aparecerá em azul. Na imagem abaixo você pode ver o número 7 em azul, que é o número de cartões novos, que você tem que estudar. Por padrão, o Anki disponibiliza 20 cartões novos por dia para estudo, independente de quantos você adicionar. O número padrão é ótimo, pois, quando você tiver que revisar os cartões que já estudou, o número de cards a estudar diariamente não será tão grande. Agora clique no nome do seu baralho (No meu caso é “Frases Coletadas na Net”) e vamos estudar!
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Ao clicar no baralho você verá esta tela. Selecione, “Estudar agora”.
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O primeiro card aparece. Veja a frase que adicionamos. Agora você deve ver a frase e tentar lembrar o que ela significa (não a tradução exata, mas sim o sentido da frase). Depois de lembrar ou não do sentido da frase, clique em “Mostrar Resposta”.
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Agora o Anki mostra para você a resposta. Se você acertou, identifique se foi “bom” ou “fácil”, se errou, marque “errei”. Lembre-se de que você não precisa lembrar da tradução exata, você precisa entender o sentido da frase e então olhar a resposta e ver se a tradução/resposta confirma ou não o sentido que você pensou. Com base na sua resposta, o Anki vai calcular quando deve lhe mostrar novamente a frase. A partir daí, continue estudando o resto dos cards no seu baralho.
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Quando você terminar de estudar, aparecerá esta tela abaixo. Pronto você terminou por hoje. Clique para fechar o Anki, ele mostrará uma tela de sincronização, é só esperar terminar e pronto. Todos os dias você deve abrir o Anki e estudar, ele automaticamente vai ditar as regras e mostrar os cards  certos para você estudar/revisar. Lembre-se, você deve abrir o Anki todos os dias, ele não avisa automaticamente, nem mesmo no aplicativo para Smartphones.
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Bom, agora que você já entendeu o conceito e como usá-lo, vamos dar uma olhadinha rápida no aplicativo do Anki para android, o Ankidroid.
Primeiro vá até a playstore e instale o Ankidroid, você pode acessar neste link: Ankidroid. Depois de instalado, abra o Anki, você verá a tela como no Anki para PC. Depois disso, clique no botão de sincronização circulado de vermelho. Depois aparecerão duas opções, “Cancelar” e “Logar”, escolha “Logar”. Pronto, agora é só colocar o seu e-mail e senha e apertar “Logar”. Agora basta esperar a sincronização ser feita. Pronto, agora você pode estudar pelo PC ou pelo Celular, e tudo que “acontecer” em um dos Anki será automaticamente  refletido no outro através da sincronização!
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Bom pessoal, isso é tudo. Façam bom uso desta incrível ferramenta. Sempre que ver um post novo no blog com alguma curiosidade que você gostaria de aprender, coloque (as frases) no Anki. O Anki também possui outros recursos mais avançados, porém os que eu ensinei neste post já é suficiente para um estudo super efetivo.

 

http://www.mairovergara.com/como-instalar-e-usar-o-anki/

Passo a passo: as etapas de uma reforma de apartamento, casa ou escritório

Neste post iremos falar sobre cada etapa de uma reforma de apartamento, casa ou escritório. Uma reforma sempre envolve uma quantia significante de dinheiro e esforço por parte dos envolvidos. Então, deve-se tomar muito cuidado com cada detalhe para evitar desperdícios e retrabalho.
Vejamos, então, como deve ser feita uma reforma de forma eficiente, passo a passo:

1) Determinação das atividades a serem feitas:

A primeira coisa a se fazer é determinar quais são as tarefas que terão de ser feitas na reforma de seu imóvel.
Você vai precisar de um projeto de arquitetura? E de projetos de estrutura, de elétrica e de hidráulica? Existem paredes que deverão ser quebradas? Revestimentos terão de ser colocados? O contra-piso já está preparado? Os móveis serão embutidos? Será colocado um forro rebaixado? São algumas das perguntas que você deverá se fazer e ir anotando em um papel.


2) Orçamentos:

Em seguida, deve-se iniciar a cotação das empresas que irão tomar conta de sua reforma. Você irá pedir que elas façam um orçamento para todas as atividades que você determinou na etapa anterior. Lembre-se que esta etapa é crucial para alcançar uma reforma barata e com bons resultados.
Existem 2 tipos de empresas que fazem reformas: escritórios de arquitetura e construtoras. Cada um deles tem seu lado positivo e seu lado negativo. Ficará a seu critério saber se deseja ter um engenheiro ou um arquiteto tomando conta da sua obra. A melhor escolha dependerá muito do nível técnico do profissional, bem como da complexidade de sua obra.
Decidido isto, partimos para a cotação propriamente dita. Essa é a hora que você deverá entrar em contato com as empresas que desejar. Mesmo que você não tenha muito tempo a perder, vale a pena reservar um momento para entrar em contato com ao menos 5 empresas para ter uma boa base de comparação.
Lembre-se que nem sempre a empresa mais barata é a que deve ser contratada. Muitas vezes empresas incompetentes podem causar atrasos e realizar serviços mal feitos que acabam tendo que ser refeitos. No final, além de um resultado pior e mais demorado, o investimento pode ser até maior.
Sempre confira se as atividades que você anotou estão devidamente descritas nos orçamentos, evitando, assim, futuras dores de cabeça.

3) Planejamento

Decidida a empresa que você escolheu trabalhar, partimos então para mais uma etapa muito importante: o planejamento.
Check list da reforma do apartamento ou casaCheck list da reforma do apartamento ou casa
Check list da reforma do apartamento ou casa

Aqui, você deverá decidir, por exemplo, quando será a data de início de sua reforma e para onde você e sua família irão neste período. Você também deverá coletar algumas informações como o horário que é permitido trabalhar no local e como é feito o recebimento de materiais ao longo do dia (ou da noite, em alguns casos como em salas comerciais).
O ideal é que seja feito um cronograma, indicando data de início e fim de cada uma das atividades da reforma. Você pode (e deve) cobrar isso da empresa que você contratou. Só assim você poderá analisar se a obra está dentro do prazo ou atrasada. É uma boa ideia também conferir se a ordem cronológica das atividades sugerida pela empresa faz sentido. Por exemplo, não faz sentido fazer o forro de gesso após a colocação do piso, pois haveria um risco muito maior do seu revestimento ser danificado.
Feito isso, sua obra estará pronta para ser iniciada.

4) Início das obras

Finalmente, estamos prontos para começar a tão sonhada reforma de sua casa, apartamento ou escritório.
Reforma de casaReforma de casa
Início das obras na reforma da casa

Antes de mais nada, lembre-se de proteger todos os móveis, revestimentos, portas, janelas, vidros e outros objetos que permanecerão no local enquanto a reforma estiver ocorrendo.
Outro ponto que você deve se preocupar é com o descarte do entulho gerado na obra. Dependendo da obra que será feita no seu imóvel, a quantidade de entulho poderá ser muito grande. Aqui, valem 2 dicas: 1) no caso de uma reforma de apartamento ou de um escritório, não acumular o entulho em um só ponto do local, para não sobrecarregar a laje; 2) lembre-se de checar com a empresa contratada para a reforma qual será o destino desse entulho - se caçambas já foram contratadas ou outra solução será dada. No caso do manuseio incorreto desse entulho, você poderá ter problemas com sua vizinhança ou com seu condomínio (podendo até mesmo tomar multas).
Seguidos estes conselhos, agora só resta iniciar a reforma da casa ou do apartamento propriamente dita. Este é o momento que você, como cliente, deve ter em mãos o cronograma fornecido pela empresa e cobrar não só o cumprimento dos prazos, mas também a entrega de um serviço perfeito.

5) Finalização


Com sua obra finalizada, agora resta apenas conferir milimetricamente o resultado obtido. Todo o cuidado é pouco nesta etapa. Atente-se para cada detalhe e faça o pagamento final à empresa contratada apenas quando tiver a certeza de que tudo está de acordo com o que foi contratado - você tem o direito, como cliente, de exigir que a reforma do apartamento, da casa ou do escritório em questão seja entregue da maneira que você solicitou e com perfeição.
Agora (finalmente), só falta você curtir seu imóvel com cara nova!!!

Reforma de quarto finalizadaReforma de quarto finalizada
Reforma de quarto finalizada
 
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