Regina Nvarro Lins
Amor no cérebro > “Quando duas pessoas consideram-se atraentes, seus
corpos estremecem sob um jato de FEA (feniletilamina), molécula
responsável pela aceleração do fluxo de informações entre as células
nervosas. Substância química semelhante a uma anfetamina, a FEA mergulha
o cérebro em um frenesi de excitação, por este motivo nós, amantes, nos
sentimos eufóricos, rejuvenescidos, otimistas, cheios de energia,
felizes por passarmos a noite inteira conversando ou fazendo sexo
durante horas a fio.
Visto ser a sensação de velocidade um vício, inclusive aquela produzida
naturalmente pelo corpo, algumas pessoas tornam-se aquilo que Michael
Liebowitz e Donald Klein, do Instituto de Psiquiatria de Nova York,
chamam de “viciados em sedução”, desejosas de um relacionamento
romântico para que possam sentir-se entusiasmadas com a vida. O desejo
lança-as de alto a baixo, em um ciclo exaustivo e divertido de excitação
e depressão.”
Trecho do livro Uma história natural do amor, de Diane Ackerman
http://www.twitlonger.com/show/7rte0i
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