segunda-feira, 27 de outubro de 2014

DVDVideoSoft

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"Paranoid Android" is a song by English alternative rock band Radiohead, featured on their 1997 third studio album OK Computer. The lyrics of the darkly humorous song were written primarily by singer Thom Yorke, following an unpleasant experience in a Los Angeles bar. At more than six minutes long and containing four distinct sections, the track is significantly influenced by The Beatles' "Happiness Is a Warm Gun" and Queen's "Bohemian Rhapsody". "Paranoid Android" takes its name from Marvin the Paranoid Android of Douglas Adams' The Hitchhiker's Guide to the Galaxy series.


http://en.wikipedia.org/wiki/Paranoid_Android

PLANTAÇÃO NUTRITIVA

Vá pastar

O homem pode comer milhares de plantas, mas só algumas dezenas estão disponíveis no mercado. Conheça o vasto mundo de alimentos nutritivos que estão aí, brotando em terrenos baldios perto da sua casa. É hora de comer mato

por Alexandre De Santi
Quando pega a estrada, Valdely Kynupp olha para o canteiro ao lado da pista e enxerga um supermercado. O mato que, para o motorista comum, parece apenas fruto da má conservação das rodovias brasileiras, tem valor nutricional para esse botânico, pesquisador do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas (Ifam). Ele vê taboas, uma planta aquática típica de banhados, e imagina uma salada. O pólen da taboa, que tem seis vezes mais vitamina C que a laranja, pode ser comido puro, de colher. Ou junto com iogurte.

Kynupp tem uma paixão por alimentos alternativos. Em sua tese de doutorado, estudou 1,5 mil inços, pragas e ervas daninhas na região metropolitana de Porto Alegre. Concluiu que 311 (cerca de 20%) tinham potencial alimentício. Isso é muito mais do que costumamos comprar na feira ou no supermercado. A FAO, o órgão das Nações Unidas para alimentação e agricultura, estima que a demanda mundial por alimentos dependa de 150 espécies, sendo que apenas 12 delas são responsáveis por 75% de tudo o que nós comemos. Nossa variedade alimentícia não é tão variada assim: arroz, milho e trigo fornecem metade de toda a energia alimentar do planeta (incluído aí o que é destinado para ração animal).

Mas nem sempre foi assim. A FAO calcula que, ao longo da história, 7 mil espécies foram cultivadas para fins alimentares. Os critérios sobre o que é comestível variam conforme as culturas e a passagem do tempo, mas uma das mais completas listagens está no livro Plants for Human Consumption ("plantas para consumo humano", sem edição no Brasil), de Günther Kunkel. Na obra, o botânico alemão contabilizou 12,5 mil espécies potencialmente alimentícias. O número pode ser ainda maior. Um dos mais respeitados estudiosos da área, o ecologista argentino Eduardo Rapoport, estima em 27 mil as plantas que podem ser servidas na mesa. Então, quando Kynupp olha para a beira da estrada, não enxerga apenas um palmito alternativo com valor nutricional. Ele vê um enorme potencial desperdiçado. As plantas alimentícias não convencionais, conhecidas por uma sonora sigla (pancs), poderiam enriquecer em nutrientes e baratear em custo a dieta do brasileiro.

Dentro das caravelas que chegaram às Américas, os europeus trouxeram sementes das suas espécies favoritas, como arroz e trigo. E o gosto do colonizador venceu a cultura dos índios, que se alimentavam do que a natureza oferecia ao seu redor. Cinco séculos depois, cerca de 52% das espécies mais consumidas no mundo vêm da Europa e da Ásia. Para cultivá-las em ecossistemas estrangeiros, agricultores do mundo todo fazem uma ginástica enorme, gastando bilhões de dólares em preparação do solo, sementes modificadas e pesticidas. O Brasil, por exemplo, importa mais de 60% do trigo que consome. E 90% da produção nacional está concentrada no Sul. Ou seja, para comer o pãozinho de cada dia, você depende de uma planta originária do Oriente Médio, que, se não foi importada da Argentina, do Uruguai ou do Paraguai, veio de um lugar do sul do País para virar farinha e cruzar milhares de quilômetros até chegar à padaria. E isso acontece no mundo inteiro. O trigo é produzido em poucas regiões do planeta - as zonas de produção são pequenas manchas no globo, principalmente na Europa, Ásia e América do Norte.

Enquanto isso, possivelmente há plantas nutritivas brotando no quintal da sua casa ou em algum terreno baldio da vizinhança. "Mas a maioria das pessoas não enxerga isso. Vê tudo como mato", diz Kynupp, que consumiu, para fins acadêmicos, 253 das 1,5 mil espécies analisadas. São folhas, raízes, frutos e flores, entre outras partes de plantas. Em geral, as pancs, também chamadas de hortaliças negligenciadas ou subutilizadas, são mais amargas que as verduras compradas no supermercado. Algumas são levemente tóxicas. Mas o risco depende da sensibilidade de cada pessoa, do modo de preparo e, também, de quem colhe as plantas. "Quem mora na zona rural sabe diferenciar uma planta da outra, assim como quem mora na cidade tende a diferenciar marcas de carros", exemplifica Kynupp. Grande parte das plantas alimentícias não-convencionais também são consideradas "ruderais", ou seja, vegetais adaptados às cercanias das construções humanas, que se aproveitam dos restos de outros vegetais ou animais para crescer. São pragas que prosperam em solos ricos em nitrogênio, mas que possuem grande concentração de proteína.

E é aí que reside o grande argumento dos defensores dessas plantas. Certo, elas são muito amargas e algumas são pragas tóxicas. Mas elas são muito nutritivas. "O Brasil é um dos países mais biodiversos do planeta, mas a nossa alimentação ainda é muito pobre. A gente come de dez a 20 plantas por dia, cerca de cem ao longo de um ano inteiro. Isso é pouco", diz Kynupp. "E quase tudo que a gente come não é brasileiro. A gente fala muito da biodiversidade brasileira e come a biodiversidade dos outros".

O discurso é saboroso, mas, na prática, a valorização das espécies silvestres ainda está restrita aos círculos acadêmicos e ao setor mais hardcore das feiras de alimentos orgânicos. Em 2010, o Ministério da Agricultura lançou o Manual de Hortaliças Não-Convencionais, com orientações para cultivo e preparo de 23 espécies, entre elas o jacatupé, chuchu-de-vento, beldroega e ora-pro-nóbis. Este último é um dos poucos alimentos não tradicionais que têm relativa popularidade, especialmente em Minas Gerais, onde há até um festival gastronômico, em Sabará, dedicado à planta.

Em maio do ano passado, a FAO manifestou preocupação com a diversidade alimentar e recomendou o consumo de insetos como fonte de proteína. Mas por que insetos e não pancs? Besouros e grilos ganharam atenção porque são saudáveis e a criação é barata. Para produzir a mesma proteína, o grilo precisa de um volume de alimentação 12 vezes menor que o gado, por exemplo. Além disso, ao contrário de plantas verdinhas, insetos são nojentos, então eles precisam de um incentivo, de uma campanha mais convincente para serem popularizados.

Estudos apoiam a tese do potencial nutricional das variedades rústicas. Jo Robinson, jornalista e autora do recém-lançado livro Eating on the Wild Side ("comendo no lado selvagem", sem edição no Brasil), dá um exemplo: um dente-de-leão selvagem tem sete vezes mais fitonutrientes do que o espinafre, que, como sabe quem via Popeye, é um superalimento. Os fitonutrientes ajudam a combater o câncer, doenças cardiovasculares, diabetes e demência.

Ainda há o caso de alimentos tradicionais que perderam potencial nutritivo, como o milho. Nas últimas décadas, ele vem sendo selecionado para ser mais doce, o que permite a produção de etanol. Hoje, quase 40% do milho é açúcar. A padronização cresce e nosso acesso a culturas alimentares diferentes diminui.

Mas ainda há muito a explorar, espepecialmente entre essas espécies excluídas. Um passeio pelo Jardim Botânico de Porto Alegre ajuda a entender o que o aventureiro pode esperar de uma colheita silvestre em terreno urbano. O picão-preto, que tem folhas similares às de hortelã, nasce no meio da grama e tem sabor suave. Serralha lembra uma rúcula, mas não muito amarga. O sabor picante e doce é a marca das folhas da capuchinha, cuja flor já é usada como decoração de saladas. O picão-branco tem leve amargor e lembra o manjericão na aparência. Nenhuma dessas espécies é repugnante. A degustação não convencional foi acompanhada de uma conhecedora do tema, a diretora executiva do Jardim Botânico, Andréia Carneiro, especialista em pancs. Não por acaso, Andréia conviveu com Kynupp. "O Valdely fazia suco de cacto, que é a coisa mais nojenta do mundo", lembra. "Ele come qualquer porcaria".
Andréia, diferentemente de Kynupp, não recomenda uma expedição gastrômica silvestre sem o acompanhamento de um especialista. "É difícil reconhecer as plantas se tu não és botânico", avisa. Além do mais, a tolerância aos sabores rústicos e ao nível de toxinas varia para cada pessoa. O amargor marcante em grande parte das folhas indica um dos maiores benefícios de incluir plantas negligenciadas na dieta. Segundo Andréia, o gosto forte revela a presença de compostos secundários na planta, que deixam os alimentos mais nutritivos. Em alguns casos, porém, isso indica o nível de toxidade da planta. "É um aviso da natureza", ensina. Portanto, cuidado na colheita.
Experimente

Plantas não convencionais que podem ir para sua salada


Chuchu-de-vento

Famoso no Peru. Pode ser consumido cru, frito, ou cozido. O fruto é amargo adocicado. Acompanha carnes e molhos.

Encontre - É uma trepadeira, então precisa de espaço. É raro vê-lo em uma calçada.

Beldroega

Boa para a salada. Os talos e folhas podem ser consumidos crus ou como sopas, sucos ou caldos, que ficam cremosos.

Encontre - Os ramos e folhas são pequenos e podem ser encontrados em qualquer solo rico em matéria orgânica - até mesmo em terrenos baldios.

Ora-pro-nóbis

Cacto com jeito de trepadeira, é popular em Minas, onde é consumido em angus, sopas, mexidos e omeletes.

Encontre - Em tudo que é lugar. Precisa de pouca água e sobrevive em condições extremas.

Serralha

Conhecida também como chicória-brava, as folhas, quando tenras, combinam com salada verde.

Encontre - Comum em terrenos abandonados, próximo a muros e cercas. É uma erva resistente que não chega a 1 metro de altura.

Jacatupé

Consumido na Amazônia Ocidental. As raízes podem ser comidas cruas, cozidas ou defumadas. É possível fazer polvilho das raízes para bolos e tortas.
Encontre - Mais difícil. É uma trepadeira comum em cabeceiras de rios da Amazônia.

Como não morrer comendo mato em 5 passos


1. Por partes

Algumas plantas são, sim, tóxicas. Mas as toxinas ficam mais perigosas à medida que são ingeridas em maior quantidade. O melhor a fazer é provar um pequeno pedaço. Se agradar, continue. Se parecer repugnante ou extremamente amargo, cuspa.

2. Gostinho amargo

É um tema polêmico entre os apreciadores, mas o alto amargor pode indicar risco. Seria um aviso da natureza, aprimorado em milênios de coleta pelos nossos ancestrais.

3. Fibras

Evite folhas ou caules muito fibrosos. Você terá dificuldade de mastigar e digerir. Se for pouco flexível, passe adiante.

4. Confie nos entendidos


Quem já viu o filme Na Natureza Selvagem sabe do risco de confiar em livros e ilustrações para escolher o mato certo. Prefira ouvir botânicos, especialistas na flora local ou manuais de plantas comestíveis se estiver em dúvida.

5. Ponha na panela
Algumas plantas são difíceis de comer e até tóxicas quando cruas, mas se tornam palatáveis depois de cozidas. Cada caso é um caso, é claro, mas os riscos costumam diminuir quando as plantas vão ao fogo.

http://super.abril.com.br/saude/va-pastar-784268.shtml?utm_source=redesabril_jovem&utm_medium=facebook&utm_campaign=redesabril_super
Paula Antunes, 27 anos, advogada, São Paulo (SP)
“Corro há três anos e comecei a treinar com o objetivo de perder peso. Com o tempo fui criando um carinho enorme pelo esporte.
Escolho uma roupa confortável, prendo bem o cabelo e, claro, escolho uma playlist que combine com meu humor. Esse ritual é de suma importância para mim. É a partir desse momento que começo a relaxar e curtir o esporte em sua plenitude.
Ouço bastante house e música eletrônica.”
1. Hot n Cold – Kate Perry
2. Stress – Justice
3. Born Slippy – Underwolrd
4. Voodoo People – The Prodigy
5. Catch You – Kosheen
O TFBlog quer saber o que rola no seu mp3 durante a corrida. Para participar da seção Playlist mande um e-mail para: cl@tf.com.br
Publicado em 26 janeiro, 2010

Playlist

Post 3
Ana Cristina Salemi, 33 anos, arquiteta, Taboão da Serra (SP)
“Corro há dois anos e meio e sou simplesmente viciada no esporte!
Adoro correr ouvindo música pois além de me motivar ela me mantém em um bom ritmo. Me sinto animada, disposta e ainda esqueço de todos meus problemas do dia a dia. Minha trilha sonora preferida é pop music.”
1. In This City – Iglu & Hartly
2. Pump It – Black Eyed Peas
3. Learn To Fly – Foo Fighters
4. Say It Right – Nelly Furtado
5. LDN – Lily Allen

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Publicado em 7 janeiro, 2010

Playlist

Post 164
Marco Antônio Almeida, 37 anos, advogado, Rio de Janeiro (RJ)
“Pratico corrida de rua há cinco anos e não me imagino vivendo sem o esporte.
Não há nada melhor do que sair do escritório estressado, cheio de coisas na cabeça e espairecer através de uma bela corrida pela orla da praia. A trilha sonora do treino é sempre bem variada. Tudo depende do meu estado de espírito, se preciso de um ânimo a mais apelo para o rock&roll, se estou tranquilo, ouço MPB.”
1. The Number of The Beast – Iron Maiden 
2. Start Me Up – Rolling Stones
3. Perfect – Smashing Pumpkins
4. It’s Your Life – Lenny Kravitz
5. Ace of Spades – Motorhead

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- See more at: http://www.trackandfield.com.br/wordpress/tag/musicas-para-correr/page/2#sthash.AwiRYP1t.dpuf  (Foto: flickr/ creative commons / mimi ilustration and design)


Linguagem Corporal a seu favor

Um dos meus TEDs favoritos é sobre linguagem corporal: nele, a cientista social Amy Cuddy explica como a linguagem corporal pode ajudar a mudar a nossa vida e o mundo ao nosso redor. Ela mostra como pesquisadores descobriram que linguagem corporal não é só uma manifestação do que queremos dizer, mas também pode fazer o caminho inverso: o corpo produz reações psicológicas que equivalem aos gestos que nós expressamos. Ou seja: mudar sua postura pode melhorar sua auto-confiança, por exemplo.
A linguagem corporal pode, também, mudar a maneira como os outros te percebem. E pequenos truques podem ser suficientes para causar boa impressão, parecer super simpático e fazer as pessoas irem com a sua cara sem muito esforço. Traduzimos algumas dicas que foram dadas ao site Entrepeneur.com por Leil Lowndes, autora de um livro sobre relacionamentos pessoais e linguagem corporal:
100% de atenção Lowndes diz para dar 100% de atenção quando conhecer uma pessoa nova. Para isso, você deve virar todo seu corpo em direção a pessoa e dar a ela a mesma atenção exclusiva que você daria a um bebê, por exemplo. Isso a fará sentir muito especial.
Espere para sorrir (só um pouquinho) Lowndes diz que você não deve sorrir imediatamente ao conhecer alguém. O ideal é fazer contato visual primeiro e sorrir depois de uma fração de segunda. Isso dará à pessoa a impressão que o sorriso foi sincero e personalizado só pra ela, e vai mudar de cara a maneira como a pessoa lhe percebe.
Olhos colados Mantenha contato visual com quem você está conversando mesmo depois que a pessoa parar de falar. Quando for desviar o olhar, faça isso devagar, relutantemente. Uma técnica que tem o mesmo efeito prático é contar quantas vezes seu interlocutor pisca durante a conversa (mentalmente, claro; não vá bancar o louco). Se você estiver particularmente interessado em alguém em um grupo - sejam interesses profissionais, pessoais ou românticos - você deve olhar pra essa pessoa de vez em quando, mesmo se ela não estiver falando. Vai mostrar que você está interessado nas reações dela. Mas cuidado pra não parecer esquisito ou sufocar a pessoa - a ideia, na verdade, é que você confira a reação da pessoa quando o interlocutor levantar questões interessantes, por exemplo.
Todo mundo pode ser um velho amigo Se estiver muito nervoso sobre conhecer alguém novo em qualquer contexto, tente imaginá-lo como um velho amigo (literalmente imagine algum velho amigo seu no lugar da pessoa e se concentre em como você reagiria ao encontrá-lo). Precisa ser alguém que você conhece há algum tempo e com quem se sinta 100% a vontade. Só sua antecipação para encontrar alguém próximo vai mudar seu corpo e postura corporal e vai te fazer lidar com mais tranquilidade com o estranho.
Pare quieto O primeiro passo para transmitir confiança e lealdade é não se mexer muito. Balançar os pés, as mãos, a cabeça ou coçar o rosto, por exemplo, podem dar a outra pessoa a impressão de que você está ansioso (e, portanto, mentindo).

http://revistagalileu.globo.com/Life-Hacks/noticia/2014/07/5-truques-de-linguagem-corporal-pra-fazer-pessoas-irem-com-sua-cara.html


Paula Antunes, 27 anos, advogada, São Paulo (SP)
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Ouço bastante house e música eletrônica.”
1. Hot n Cold – Kate Perry
2. Stress – Justice
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Ana Cristina Salemi, 33 anos, arquiteta, Taboão da Serra (SP)
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Adoro correr ouvindo música pois além de me motivar ela me mantém em um bom ritmo. Me sinto animada, disposta e ainda esqueço de todos meus problemas do dia a dia. Minha trilha sonora preferida é pop music.”
1. In This City – Iglu & Hartly
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5. LDN – Lily Allen

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Não há nada melhor do que sair do escritório estressado, cheio de coisas na cabeça e espairecer através de uma bela corrida pela orla da praia. A trilha sonora do treino é sempre bem variada. Tudo depende do meu estado de espírito, se preciso de um ânimo a mais apelo para o rock&roll, se estou tranquilo, ouço MPB.”
1. The Number of The Beast – Iron Maiden 
2. Start Me Up – Rolling Stones
3. Perfect – Smashing Pumpkins
4. It’s Your Life – Lenny Kravitz
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The Birthplace of Lesbian Chic

A new documentary celebrates the legendary Sunday nights at Café Tabac



Published:


Wanda Acosta; (Below image) Director Karen Song and Michele Alleyne
Wanda Acosta; (Below image) Director Karen Song and Michele Alleyne
Imagine a lesbian bar so chic and glamorous that even rich and famous culture-makers— Madonna and Jean-Paul Gautier, Kate Moss, Naomi Campbell, Queen Latifah—would climb to the top of the stairs to join the party. Did it ever exist? Once upon a time it did. Flash back to New York City’s East Village in the early 1990s, when on Sunday evenings Café Tabac opened its doors to lesbians and their friends, creating the upscale, inclusive environment where the media phenomenon known as “lesbian chic” was born.
The club closed some time ago, and Manhattan lesbians have yet to see the likes of that legendary night again. But for those wanting to relive the glory days of go-getter gay girls, a new film executive produced by Wanda Acosta, the co-host with Sharee Nash of Café Tabac, documents this brief and shining moment in the history of lesbian nightlife .
Sundays at Café Tabac, which reached its Kickstarter goal last year and is now receiving its finishing touches, revisits the history of this sexy, aesthetically inclined, and totally original club night. Acosta decided to make the film because 20 years later she was still talking to friends about the night. “We’d get together and have dinner and talk about those early days of the party and why it still really resonated with women. And the more we talked about it the more we realized it was a historic time, and we thought we really needed to tell that story and find out what was happening in the early ’90s that pushed this transformation for lesbians.”
What was happening was a desire to come out and be fabulous together as gay women and men after the turmoil and heartache of the AIDS era, and a need to embrace self-expression as a response to the buttoned-down lesbian-feminist movement that eschewed glamour and commercialism. In the ’90s, a groundswell of “lipstick” lesbians rebelled against the “granola” separatist-feminist image of the ’70s and ’80s, and the term “lesbian chic” was coined to describe the sudden emergence of fashion-conscious gay girls who saw style not as patriarchal oppression but as a tool for empowerment.
“Women were feeling they didn’t need to adhere to those stereotypes from the old days,” says Acosta. “[Lesbian chic] was a way to own their sexuality and express it in a way that was completely different from what lesbians had done prior.” The media was quick to pick up on the trend, and lesbians (or at least lesbian imagery) were featured on the covers of mainstream magazines such as Vanity Fair (remember the Herb Ritts photo of Cindy Crawford “shaving” k.d. lang?). “It was a very very hot moment for us, feeling really special and being OK with being out there—visible and fashionable and owning it,” says Acosta. “I thought that was very transformational, and it was certainly going to trickle down into mainstream culture somehow. There was definitely The L Word before The L Word in that room on Sundays.”
Michelle Alleyne
Acosta saw Café Tabac as a salon—a crucible for lesbian communication and creativity. “We had all kinds of women there—creative, powerful, downtown New York women who were certainly making things and doing things. There were directors there, TV people, so it was only a matter of time before that became part of the mainstream culture, like we see with The L Word and more films that are coming out as well.”
We all loved (and loved to hate) The L Word, but one allegation many lesbians leveled at the show was its lack of inclusivity—real or imagined. Café Tabac started because Acosta “wanted something a little more glamorous. I really wanted to get dressed up and have a proper drink and be able to meet someone or bring someone on a date. It didn’t exist. And when I started the party, there was a level of discomfort in the beginning. Women would come up and ask, ‘What section of this restaurant is for us?’—not recognizing that the whole space was for them. We were shoving ourselves in the corner or in the basement because that’s what we were used to. So the moment that everyone felt comfortable within the room, it was just incredible and wonderful to see—to be able to own it, embrace it, and enjoy self-expression.”
Far from being exclusive, Acosta wanted Café Tabac to be a celebration of lesbian community in all its forms, a celebration of its interconnectedness. “I started it as a lesbian night, but what was interesting was that the women were so incredible that other people just wanted to be in that space—they were attracted to the energy, the beauty, the community. It was really about community. It was about coming in and feeling like you were family. Everyone was welcoming and warm and had something to say, and you could have a conversation with a stranger and leave there feeling like you’d met a new friend, which is something that I feel is lost as technology and globalization have taken place. It was pre–cell phones, pre-Internet. It was a very different way of socializing.”
“There was definitely The L Word before The L Word in that room on Sundays.”
But times do change, especially in New York City, which has lost many venues through the gentrification of neighborhoods. Café Tabac closed its doors not due to a lack of lesbian patronage, but due to rising rents. Acosta organized other parties, such as Starlight Sundays, which ran for 19 years, but she didn’t want to try to mimic Café Tabac, because “it was never going to happen again. You can’t really recreate that.”
When you look at the lesbian scene in New York today, there seem to be fewer options than ever. The upscale Dalloway closed last year. What’s left? The beer-centric boîtes (the Cubbyhole and Henrietta Hudson), a few semi-regular girls’ nights, and a party circuit based mostly in Brooklyn. “Unfortunately, the way the economy is in New York, it’s almost prohibitive to have a lesbian space. The mentality is still that lesbians are not consistent and they don’t spend money, which I think is a myth,” says Acosta. “The younger ones do go out, but they’d rather socialize on Facebook or online, and then have meet-ups. I don’t think they go to bars as much.”
In the meantime—and until we all tire of talking to each other with our thumbs, in our virtual little worlds—watch out for Sundays at Café Tabac. The film features over 50 interviews with celebrities, including Eve Salvail, Patricia Field, Lea DeLaria, Guinevere Turner, Edie Windsor, Sandra Bernhard, and k.d. lang. Vibrant visuals using archival images, animation, and reenactments will recreate those long-lost Sunday nights where the hippest music set the mood. Meshell Ndegeocello’s original score recreates the ambience of this Sapphic salon.
“I’m so excited, I can’t wait for this to happen,” says Acosta. “It’s a long process, but it’s gotten so much support. We’re really excited to be able to tell this story.”

INFO:
Be Part of Lesbian History

Sundays at Café Tabac is currently in postproduction and finishing funds are needed to complete the first edit and trailer and especially for the soundtrack. Curve readers can help by going to http://www.cafetabacfilm.com/donate/ 

http://www.curvemag.com/Culture/The-Birthplace-of-Lesbian-Chic-169/
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10 truques para viajar barato no Japão

14 Comentários

Viagem – no Japão 

Os melhores truques para viajar no Japão bem barato. Aqui está o top 10 dicas:
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Formas de não apenas sobreviver, mas também para se movimentar no Japão, muito mais barato.
Muitos dizem que o Japão é muito caro um país para viajar, mas há algumas maneiras de manter os custos baixos.
1 – Obter um guia gratuito
Há um grande número de redes de voluntários em grande parte do Japão com as pessoas que querem praticar o seu Inglês, orientando os turistas em torno dos locais famosos, explicando os significados históricos e culturais por trás dos sites. Pergunte a qualquer centro de informações turísticas em uma cidade grande para obter ajuda sobre como fazer estes passeios gratuitos.
2 – Hospede-se em hotéis cápsula
Se estiver cidade grande como Osaka ou Tóquio, você nunca está muito longe de um hotel cápsula. Estes oferecem pequenas quartos cápsula em que às vezes você pode dormir por um preço tão baixo quanto ¥ 2500 (cerca de 25 dólares). É muito apertado, mas hotéis cápsula, muitas vezes têm instalações de spa gratuitos! Porém não recomendo se você tiver síndrome do pânico ou fobias similares…
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3 – Ter um obentou, ao invés de ir a um restaurante .
Há tantas lojas de obentou baratos ao redor do Japão, a venda por ¥ 399 (cerca de 4 dólares). Como a Origin Bento (オ リ ジ ン 弁 当) e Hotto Motto (ほ っ と も っ と). Há também muitas lojas de obentou independentes, principalmente em áreas comerciais.
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4 – Vá comer no Gyudon
Gyudons são para o Japão o que o hambúrguer é nos Eua. É uma tigela de arroz básico com carne em cima. Eles são muito baratos e chegam a sua mesa em menos de 30 segundos. Matsuya (松 屋), Yoshinoya e Sukiya tem gyudons a partir de 300 ienes, é rápido mesmo. Não se esqueça de encher sua garrafa de água,e de graça quando você vai a esses lugares também!
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5 – Use ônibus e companhias de baixo custo, em vez de trens Shinkansen

Eles podem ser super legais e rápido, pois Shinkansen (trens bala) também são super caros. Em vez disso, use uma empresa de ônibus, para deslocar se dentro das ilhas. Você vai economizar um bom dinheiro.
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6 – Obter um take-out na hora do almoço
Muitos restaurantes bastante caros estão lutando por clientes na hora do almoço, e, portanto, começaram a vender barato e com”uma moeda” (¥ 500) pode se almoçar. Caminhe ao redor de qualquer área comercial e em breve você vai encontrar um desses.
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500 iene (1 moeda) pizza!
7 – Mantenha-se em uma cabana de montanha
Compre qualquer mapa em sua caminhada no Japão e você certamente vai ver um monte de cabana nas montanhas e sinais de acampamento. Estes certamente não são acomodações 5 estrelas, mas eles fornecem uma ótima maneira de economizar dinheiro.. Muitos abrigos de montanha também são livres, então você simplesmente pode aparecer com um saco de dormir e dormir nas montanhas, tranquilamente !
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8 – Não pagar por um telefone alugado ou internet
Acesso Wi-Fi gratuito está disponível em todas as lojas de conveniência 7-Eleven e Family Mart, bem como estações de metrô, paradas de ônibus e estações da JR. Ao invés de pagar por um telefone celular de aluguel, você pode simplesmente usar o Skype ou qualquer de um destes numerosos pontos Wifi.
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9 – Comer bem e barato
Muita tradicionais redes de restaurantes japoneses, como Yayoiken (や よ い 軒) ou Ootoya (大 戸 屋 ご は ん 処) oferecem refeições preparadas a preços razoáveis, com uma tigela de arroz, acompanhamento e bebidas. Esteja atento a estes sinais fora de um restaurante: 食 べ 放 題 (tudo o que você pode comer) ou ご 飯 の お か わ り が 無 料 (arroz livre).
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10 – Loja de ¥100
Você pode comprar quase tudo em uma loja de 100 ienes, desde alimentos, decoração, jardinagem etc… Eles estão por toda parte e são ótimos lugares para comprar souvenirs baratos.
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Daiso é uma das mais populares lojas de ¥100 (ienes) no Japão. Muito barato.
Você tem outras dicas que você gostaria de compartilhar?

http://iroirojapan4u.wordpress.com/2014/09/25/10-truques-para-viajar-barato-no-japao/

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Os 2 melhores Programas de Edição de Imagens Online (gratuitos)



Na era das redes sociais, ficar bonito na foto é bastante importante…
facebook_realistic
Tá certo que muita gente não tá nem aí pra isso, mas pra quem curte dar um upgrade da foto, o ideal é usar programas de edição. Existem por aí vários programas pra isso, o mais famoso é o Photoshop, que precisa de um certo conhecimento técnico para usar, além de ser caro (tirando a versão antiga que é gratuita).
Só que hoje, como tudo está online, nas nuvens, instalar programas na sua máquina não é mais necessário, a não ser que seja um profissional da área. Enfim, vamos destacar 2 programas de edição (gratuitos) muito fáceis de usar, mas extremamente completos! Agradeçam depois.

Pixlr

pixrl 1
Fala esse nome 3 vezes rápido. Beleza, pode limpar a tela do computador. Esse programa, em inglês, é dividido em 3 categorias:
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Um editor no melhor estilo Photoshop, para quem está habituado com o programa da Adobe é muito fácil usar. E para quem não conhece, olha oportunidade de aprender. Essa categoria é a única opção do site em português.
pixrl 3
Também um editor, só que mais intuitivo, ou seja, mais simples. Para quem não quer se aventurar no mundo dos editores de fotografia, mas quer dar um trato naquela foto do Reveillon, tá aí uma solução. No Express você também encontra opção para fazer aquelas colagens, juntar várias fotos em uma só.
pixrl 4
Também tem vários filtros pré programados, efeitos, molduras, texto e adesivos fofos de bichinho. Você pode instalar no seu celular, para iPhone e Android.
pixrl 5
Essa opção é bem parecida com o Instagram, ou seja, pode colocar um monte de filtro, efeitos e molduras. Muito interessante e fácil de usar, mais simples que as duas opções anteriores, qualquer um consegue fazer com que aquela foto sem graça, se torne digna da capa de revista #sqn. Também para iPhone e Android.
O site Pixrl tem alguns diferenciais, além dessas 3 opções para edição, ele é consideravelmente rápido, ou seja, uma internet de velocidade média dá conta.

Fotor

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Ora pois, esse site português é incrível, uma recente descoberta, muito fácil de usar, até para quem nunca editou imagem na vida. Também é dividido em 4 categorias, só que eles, ao contrário do que dizem, foram mais espertinhos, separando a colagem (várias fotos em uma só) em uma categoria específica.
fotor 2
Mil possibilidades, sério, muitas mesmo! É tipo um Photoshop para iniciantes, tem muitas funções do programa mais famoso de edição de imagem, só que de forma simples e inteligente. Essa categoria foi a que mais me impressionou pela qualidade dos efeitos e pela facilidade de uso.
Você pode fazer a edição básica da imagem, colocar filtros (incríveis), molduras, adesivos (que eles chamam de Clip-Art), texto. Tudo muito fácil.
fotor 3
Quem não tem um app desse no celular? Pois é, nem eu. Por isso essa parte do site pode te ajudar. Se quer poupar seus amigos de verem mil fotos, pode junta-las em uma só. Também muito simples de usar, podendo colocar mais de 8 imagens na mesma foto.
Além de ter opção de fazer montagens divertidas, com formatos diferenciados, de coração, por exemplo. Pode configurar as bordas, e o mais legal, tem a opção de fazer colagem livre! Ou seja, quantas imagens quiser, do tamanho que quiser.
fotor 5
HDR, já ouviu falar? Não, pois é, nem eu, de novo… que beleza. Mas pra quem não conhecia essa técnica, se liga nesse post que explica exatamente tudo que precisamos saber. Pois bem, como esse site é incrível, até edição de imagem em HDR é possível fazer.
fotor 4
Cartão de Natal, de aniversário, dia dos Pais, etc… no melhor estilo Power Point, só que melhorado, aqui você consegue fazer um cartão temático sem dores de cabeça.
Esse site português foi a descoberta mais genial desse mês, só que tem um problema, precisa de uma internet rápida, afinal, pra ser incrível precisa de muitas funções, tornando-o mais pesado.

Agora foto feia é uma questão de opção.
Aliás, você já viu esse post de como sair sempre bonito em foto?

http://sossolteiros.virgula.uol.com.br/os-2-melhores-programas-de-edicao-de-imagens-online-gratuitos/

Análise: Compra do imóvel fica em segundo plano e efeitos proliferam


A situação parece não estar fácil para construtoras e imobiliárias.
Com a economia prevendo um crescimento tímido do PIB para 2014 –de 0,52%, de acordo com o último Boletim Focus, anunciado em setembro pelo Banco Central– e a inflação beirando o limite da banda, o consumo de imóveis tem ficado em segundo plano, e os efeitos já começam a se espalhar.
A infinidade de leilões e saldões imobiliários que chegam a oferecer até 45% de desconto acrescidos de benefícios já demonstra o temor dos vendedores com a desaceleração da demanda, indicando um movimento de queda nos preços em um futuro próximo.
OPORTUNIDADES IMOBILIÁRIAS
Contudo, o argumento de que a demanda permanece intocada vigora. A demanda pode até existir, mas isso não significa que as transações estão sendo efetuadas.
Dados do Secovi-SP mostram queda de 48,9% nas vendas e alta de 2,31% do preço do metro quadrado na capital paulista até o mês de julho, contra 3,76% de inflação no mesmo período.
Ao que parece, os preços estão caindo, e esse fenômeno pode ter relação direta com a redução da demanda, que já não considera viável pagar preços alucinantes como os praticados até há pouco.
O marketing, no entanto, permanece em alta. E o imóvel é sempre exaltado não somente como lar, mas também como um excelente investimento para a posteridade.
Esse discurso, se mostra bastante contraditório: sendo o imóvel uma forma de aplicação tão vantajosa, por que, então, corretores e empresas estariam os oferecendo com desconto tão grandes?
Na verdade, os imóveis que outrora pareciam fontes de alta rentabilidade e baixo risco, hoje não se mostram tão interessantes.
Os preços subiram tanto que mesmo o retorno obtido tornou-se financeiramente desinteressante, ainda mais em um momento econômico delicado como o atual.
Apesar da valorização no passado recente, esses bens têm diversos custos de manutenção, sendo o aluguel a maior fonte de rendimentos no curto e no médio prazos.
Por isso, para comparar os ganhos oferecidos por um imóvel frente a outras aplicações, deve-se analisar a taxa de aluguel do mercado.
Atualmente, a média da taxa de aluguel no estado de São Paulo fica entre 0,3% e 0,5% ao mês do valor total da casa ou apartamento, enquanto os títulos do tesouro, CDB e outras modalidades de baixo risco remuneram perto de 0,7% líquido ao mês.
Mesmo para quem pretende comprar para morar, o pagamento de aluguel ainda é mais interessante, já que a taxa de financiamento do imóvel fica próxima a 1% ao mês.
Nessas condições, pode-se considerar um capital de R$ 500 mil a ser aplicado em uma ferramenta de baixo risco (como o Tesouro), ou na compra de um imóvel.
O Tesouro Direto oferecerá R$ 3.500 de rendimento mensal liquido, enquanto o aluguel ficará próximo a R$ 2.500, sem levar em conta os custos para manter o imóvel.
Para quem está pensando em investir, o mercado imobiliário não se mostra como uma opção interessante.
Os preços passaram dos limites formando uma bolha que, apesar de estar desinflando, ainda está acima do razoável.
Um caminho é buscar alternativas em modalidades de baixo risco, tal qual o Tesouro Direto, os CDBs de bancos e as Letras de Crédito, que apresentam retornos maiores com um risco mais baixo.

http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2014/09/1522369-analise-compra-do-imovel-fica-em-segundo-plano-e-efeitos-proliferam.shtml

Sem exigência de exclusividade
Regina Navarro Lins




Ilustração: Lumi Mae
Ilustração: Lumi Mae

Comentando a Pergunta da Semana

A maioria das pessoas que responderam à enquete da semana desejaria viver uma relação sem exclusividade. Mas esse é um tema bastante polêmico.
Muitos associam fidelidade à exclusividade. E isso pode ser um grande equívoco. Penso que a fidelidade está no sentimento que se nutre pelo outro e nas razões que sustentam a relação. Os termos fiel/infiel e mais ainda a palavra traição talvez não sejam apropriados para caracterizar relações extraconjugais.
No casamento um episódio extraconjugal pode ocasionar dois resultados: é apenas passageiro e não rivaliza com a relação estável, que sai até reforçada — a pessoa não se sente coagida à obrigatoriedade de ter um único parceiro — ou a nova relação se torna mais intensa e mais prazerosa que a anterior e rompe-se então com a antiga.
O parceiro que é excluído, que não deseja a separação por continuar amando, vai passar por momentos difíceis. Por mais que compreenda racionalmente as razões do outro e concorde que não há alternativa — afinal isso faz parte da vida — o sentimento de ter sido rejeitado é inevitável.
Alguns tentam a reconquista. Nesse processo, desaparece o automatismo que havia na relação prolongada e também a certeza de posse. Outros, mesmo sofrendo, preferem manter-se na expectativa do que vai acontecer. Seja qual for a evolução, ela será sempre melhor do que o martírio de duas pessoas acorrentadas uma à outra por razões morais.
O psicoterapeuta José Ângelo Gaiarsa afirma que somos por tradição sagrada tão miseráveis de sentimentos amorosos que, em havendo um, já nos sentimos mais do que milionários e renunciamos com demasiada facilidade a qualquer outro prêmio lotérico (de amor).
As restrições que muitos têm o hábito de se impor por causa do outro ameaçam bem mais uma relação do que uma “infidelidade”. Reprimir os verdadeiros desejos não significa eliminá-los.
O parceiro que teve excessiva consideração tende a se sentir credor de uma gratidão especial, a considerar-se vítima, a tornar-se intolerante. Quando a fidelidade não é natural nem a renúncia gratuita, o preço se torna muito alto e pode inviabilizar a própria relação.
W.Reich afirma que nunca se denunciará bastante a influência perniciosa dos preconceitos morais nessa área. E que todos deveriam saber que o desejo sexual por outras pessoas constitui parte natural da pulsão sexual, que é normal e nada tem a ver com a moral.
Se todos soubessem, as torturas psicológicas e os crimes passionais com certeza diminuiriam e desapareceriam também inúmeros fatores e causas das perturbações psíquicas que são apenas uma solução inadequada destes problemas.

http://reginanavarro.blogosfera.uol.com.br/2014/09/23/sem-exclusividade-sexual/
O CONCEITO DE MAIS-VALIA
Karl Marx foi o primeiro pensador econômico que criticou a dinâmica do modelo
capitalista. Escreveu um tratado de três volumes sobre todos os economistas
existentes, que foi publicado como Teoria da Mais-Valia e, posteriormente,
incorporado à obra O Capital, obra mais importante do autor.
Mais-valia é o termo usado para designar a disparidade entre o salário pago e o valor
do trabalho produzido. Existem muitos cientistas e pensadores sociais que
desenvolveram diferentes vertentes para conceber uma explicação para surgimento e
o funcionamento do sistema capitalista.
Para Adam Smith, o valor do trabalho agregado ao produto é menor que o valor que a
mercadoria poderia ser vendida. David Ricardo afirmava que a questão salarial está
ligada às necessidades fisiológicas, isso quer dizer que o valor pago gira em torno das
condições mínimas de sobrevivência, ou seja, o ordenado cobre somente o essencial
(alimentos, roupas).
De acordo com Werner Sombart, o capitalismo não se encontrava aliado somente à
economia, mas à essência da burguesia que emergiu no final da Idade Média na
Europa. Isso propiciou o nascimento de um pensamento burguês que afirmava que
para melhor acumular riquezas o principal não era acumular capital.
Karl Marx fez uma análise dialética sobre o tema, afirmou que o sistema capitalista
representa a própria exploração do trabalhador por parte do dono dos meios de
produção, na disputa desigual entre capital e proletário sempre o primeiro sai
vencedor. Desse modo, o ordenado pago representa um pequeno percentual do
resultado final do trabalho (mercadoria ou produto), então a disparidade configura
concretamente a chamada mais-valia, dando origem a uma lucratividade maior para o
capitalista.
A teoria maxista da mais-valia pode ser compreendida da seguinte forma:
suponhanhamos que um funcionário leve 2 horas para fabricar um par de calçados.
Nesse período ele produz o suficiente para pagar todo o seu trabalho. Mas, ele
permanece mais tempo na fábrica, produzindo mais de um par de calçados e
recebendo o equivalente à confecção de apenas um. Em uma jornada de 8 horas, por
exemplo, são produzidos 4 pares de calçados. O custo de cada par continua o mesmo,
assim também como o salário do proletário. Com isso, conclui-se que ele trabalha 6
horas de graça, reduzindo o custo do produto e aumentando os lucros do patrão. Esse
valor a mais (mais-valia) é apropriado pelo capitalista e constitui o que Karl Marx
chama de "Mais-Valia Absoluta". Além do operário permanecer mais tempo na fábrica
o patrão pode aumentar a produtividade com a aplicação de tecnologia. Dessa forma,
o funcionário produz ainda mais. Porém o seu salário não aumenta na mesma
proporção. Surge assim, a "Mais-Valia Relativa". Com esse conceito Marx define a
exploração capitalista
Fonte: http://pt.shvoong.com/social-sciences/1705312-karl-marx-conceito-mais-valia,
acesso em 25/08/2011.

http://www.roocarneiro.seed.pr.gov.br/redeescola/escolas/5/2270/15/arquivos/File/mais-valia.pdf

As lendas da ciência e suas referências fajutas

POR MAURÍCIO TUFFANI
15/09/14  15:27

Folhas de espinafre, alimento que há décadas erroneamente conhecido como um dos mais ricos em ferro. Imagem: Nillerdk/Creative Commons
Folhas de espinafre, alimento erroneamente conhecido como um dos mais ricos em ferro. Imagem: Nillerdk/Creative Commons
A ciência também tem suas lendas urbanas. Elas acontecem por meio da reprodução de alegações com referências vagas ou imprecisas em artigos científicos, uma prática cada vez mais frequente, destaca o pesquisador norueguês Ole Bjørn Rekdal, da Universidade de Bergen em um artigo a ser publicado na próxima edição da revista Portal: Libraries and the Academy”.
Rekdal critica a tolerância acadêmica às violações do rigor nas referências a conteúdos de outras fontes. Em seu estudo “Prática de citação acadêmica: um carneiro naufragado?” , já acessível pela internet, ele aponta uma “mentalidade de rebanho” na forma da aceitação passiva de opiniões mal explicadas que favorece as condições em que nascem e se multiplicam crenças sem fundamento ou até mesmo completamente falsas (pág. 570).
O estudo relaciona essa mentalidade à pressão cada vez maior no meio acadêmico por publicações, associada à também crescente tolerância à preguiça na verificação de informações e a outras formas de desleixo por parte de autores de artigos científicos (pág. 573).
Crenças
Assim como em outro trabalho publicado neste ano na revista “Social Studies of Science”, Rekdal comenta a famosa lenda acadêmica do espinafre como um dos alimentos mais ricos em ferro. A crença surgiu de um erro de casa decimal em uma transcrição dados de um estudo dos anos 1890, que só foi desmistificada cerca de 40 anos pois por cientistas alemães. A essa altura, o personagem de quadrinhos Popeye, criado em 1929, já tinha ampliado ainda mais a popularização essa crença.
Nesse artigo, o autor deu poucos exemplos de crenças infundadas no meio científico. Mas na semana passada, em entrevista à revista “Science Nordic”, ele lembrou que contestadores do aquecimento global propagaram a partir de 2005 a crença de que as geleiras do planeta estariam crescendo, e não diminuindo. Essa crença tem sido refutada desde então por diversos estudos, e neste ano uma pesquisa concluiu que o derretimento das geleiras já teria atingido um ponto sem retorno.
Crianças de rua
Outra lenda urbana mencionada pelo norueguês diz respeito ao Brasil e assombrou muitos estudos acadêmicos e veículos de imprensa. Foi a estimativa do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) de cerca de 30 milhões de crianças de rua no Brasil, de meados dos anos 1980. Esse dado cuja fonte original não consegui encontrar, provavelmente por ter sido removida, foi objeto de pesquisas sobre confusões de indicadores. Citando dois estudos do antropólogo norte-americano Tobias Hecht, Rekdal afirma:
“A estimativa mais elevada [de crianças de rua no Brasil] da década de 1980 é de 30 milhões, um dado que Hecht compreensivelmente considerou surpreendente, pois o número total de crianças e jovens (de 5 a 19 anos de idade) nas áreas urbanas do Brasil foi de cerca de 29,5 milhões em 1983. (…) Com base na evidência disponível, ele estimou que havia menos de 39 mil crianças de rua no Brasil em 1993 (…).” (págs. 576-577)
Alguns autores, como Lewis Aptekar em seu artigo “Crianças de rua no mundo em desenvolvimento: Uma revisão de sua condição” (1994), destacaram que a elaboração desse dado, assim como a de muitos outros sobre esse mesmo tema, não levou em conta diferenças entre crianças trabalhadoras que vivem em casa e aquelas que trabalham nas ruas mas não vivem com adultos. Mesmo assim, especialistas no assunto jamais deveriam ser indiferentes a esse dado impressionante e obviamente falso. (E não se trata aqui de querer atenuar a grave realidade e a dimensão do abandono de crianças no Brasil).
Obstáculos
Acontece que é muito difícil checar afirmações mal referenciadas. Muitas delas deixam de ser confrontadas porque isso exige dos leitores tempo e atenção muito maiores que o necessário para estudar o que realmente importa. Desse modo, diz Rekdal:
“Estamos falando de um grande rebanho de leitores que têmde passear, da mesma forma, vez após vez, e através de muitoslivros. A publicação acadêmica com base neste tipo de prática é efetivamente uma longa pista de obstáculos.” (pág. 573)
Para evitar esse cenário e, consequentemente, a proliferação de crenças sem fundamento em artigos científicos, seus autores deveriam sempre respeitar a “regra de ouro” de que “citações diretas devem ser sempre seguidas por um número de página”, diz Rekdal. O problema é que, além de não ser devidamente respeitado, esse preceito também tem sido interpretado por meio de uma contrapartida desonesta, segundo a qual conteúdos que não são citações diretas não precisam ser referenciados com número de página (pág. 572).
“O que torna isso infeliz, se não inteiramente absurdo, é que nesses casos é especialmente importante dar ao leitor a oportunidade de voltar à fonte e verificar como o texto original foi resumido, parafraseado ou interpretado.” (pág. 582)
Seja como for, pior do que não verificar alegações mal referenciadas é reproduzi-las. Desastrosa em todos os tipos de atividades, essa prática prejudica na ciência não só os leitores que não fazem parte do rebanho que tudo aceita e são obrigados a percorrer trilhas mal demarcadas, como diz Rekdal (pág. 582). O prejuízo maior é para a própria ciência, que se deixa contaminar pelo espírito do copia-e-cola.

http://mauriciotuffani.blogfolha.uol.com.br/2014/09/15/as-lendas-da-ciencia-e-suas-referencias-fajutas/